As buscas pelas duas pessoas que alegadamente desapareceram no mar, junto ao molhe norte do Porto de Pesca da Póvoa de Varzim, foram interrompidas ao início da noite sem que se tivessem encontrado as vítimas, revelou em comunicado a Autoridade Marítima Nacional (AMN).
Nas operações de busca, coordenadas no local pela Capitão do Porto e Comandante-local da Polícia Marítima da Póvoa de Varzim, estiveram empenhados por mar, tripulantes da Estação Salva-vidas da Póvoa de Varzim e por terra, elementos do Comando-local da Polícia Marítima da Póvoa de Varzim e de Vila do Conde, dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Varzim e Vila do Conde, da Guarda Nacional Republicana (GNR) e da Polícia de Segurança Pública (PSP) de Vila do Conde, lê-se na nota de imprensa.
As associações de pescadores da Póvoa de Varzim e de Vila do Conde, a associação de nadadores-salvadores “Os Golfinhos” e os concessionários das praias também participaram nas buscas continua o comunicado.
As buscas serão retomadas terça feira de manhã, assinala a Autoridade Marítima Nacional (AMN).
O alerta para o desaparecimento foi dado no sábado às 16:52, por um familiar das vítimas, tendo sido iniciadas de imediato buscas no local.
Todos os anos, cerca de 236 mil pessoas morrem afogadas em todo o mundo.
Em Portugal, só entre janeiro e setembro de 2022 o afogamento causou a morte a 134 pessoas, 102 homens, 31 mulheres e a um ser humano não determinado, segundo o Observatório do Afogamento (Portuguese Drowning Observatory).
Em época de temperaturas convidativas a banhos e numa altura em que as praias estão sem vigilância, as autoridades pedem cuidados especiais a quem vai às praias nos próximos dias.
As autoridades apelam à responsabilidade de cada um, uma vez que a época balnear ainda não acabou.