Uma baleia-anã, já sem vida, deu na manhã desta sexta feira à costa na Praia de Labruge, em Vila do Conde. O animal, com cerca de uma tonelada, foi levado para incineração, por um camião da Lipor, entidade responsável pela gestão, valorização e tratamento dos Resíduos Urbanos produzidos em Espinho, Gondomar, Maia, Matosinhos, Porto, Póvoa de Varzim, Valongo e Vila do Conde.
“É um fenómeno relativamente normal. São animais, também morrem e, quando isso acontece, normalmente arrojam na praia”, explicou o Capitão do Porto e Comandante-local da Polícia Marítima da Póvoa de Varzim e de Vila do Conde, Bruno Ferreira Teles.
A baleia-anã foi detetada pouco depois das 9 horas da manhã, numa zona rochosa junto ao Castro de São Paio, em Labruge.
Para o local foram enviados elementos da Polícia Marítima, Autoridade Marítima Nacional, Bombeiros de Vila do Conde e da Proteção Civil da Câmara Municipal de Vila do Conde.
Para o Capitão do Porto e Comandante-local da Polícia Marítima da Póvoa de Varzim e de Vila do Conde, a preocupação foi, de imediato, tentar retirar a baleia-anã da praia, a fim de evitar que, com a curiosidade, as pessoas se aproximassem do animal e, até, lhe tocassem, alheios aos perigos.
“Não sabemos se tem doenças, nem de que morreu e, por isso, as pessoas não devem tocar-lhe”, explicou Bruno Ferreira Teles, que acabou por, já ao final da manhã, conseguir arrastar o animal para o areal, rebocado, com a ajuda dos elementos da estação salva-vidas do Instituto de Socorros a Náufragos (ISN) e de um popular.
Ao final da tarde, por volta das 17 horas, chegou ao local um camião da Lipor para levar a baleia-anã para incineração, mas não sem antes ser feita uma autópsia pelo Centro de Reabilitação de Animais Marinhos (CRAM).