Os mais de 18 mil maços de tabaco anunciados pela PSP como apreendidos estavam guardados em garagens alugadas em Gondomar, tendo a operação resultado em quatro detidos e quatro arguidos, revelou o comissário Paulo Varandas.
Segundo o responsável da Divisão de Investigação Criminal da PSP, a “investigação durava desde setembro de 2022 e, até ver, há oito pessoas detidas, todas pelo mesmo crime, sendo que quatro foram [quinta-feira] constituídas arguidas e outras quatro vão ser presentes hoje ao juiz”.
Os suspeitos estão indiciados por 28 ilícitos criminais.
Em comunicado, a PSP do Porto revelou que a operação de combate ao furto em estabelecimentos comerciais ocorreu no Porto, Maia, Gondomar, Matosinhos, Vila Nova de Gaia, Paços de Ferreira, Felgueiras, Lousada, Amarante, Paredes e Ovar.
Paulo Varandas acrescentou que o “tabaco furtado estava guardado em garagens arrendadas em Gondomar”, explicando tratar-se de “tabaco legal, furtado, para venda no mercado paralelo, e tabaco ilegal, sem selo”.
Em comunicado, o Comando Metropolitano da PSP do Porto avançou terem sido apreendidos mais de 18.000 maços de tabaco, 1.500 doses de estupefaciente MDMA, 9.000 euros em dinheiro, armas de fogo, munições, equipamento eletrónico inibidor de sistemas de segurança e alarme, bem como viaturas automóveis furtadas.
O comissário acrescentou que as armas de fogo tinham calibre 6.35, tendo apreendido também “uma soqueira, 32 munições de calibre 6.35 e 19 de calibre 7.35, para além de 93 quilogramas de café e peças de roupa e de calçado usado nos assaltos”.
Sobre as duas viaturas furtadas, o Comando Metropolitano da PSP do Porto revelou ainda que “são de alta cilindrada e nelas eram usadas matrículas, igualmente furtadas, de carros com as mesmas características”.
“Tratava-se de uma rede muito organizada”, resumiu o responsável da Divisão de Investigação Criminal da PSP, Paulo Varandas.