O português José Ramalho conquistou a medalha de prata na ‘long race’ da Taça do Mundo de canoagem em maratonas em Ruce, na Bulgária.
José Leonel Ramalho, três vezes vice-campeão do mundo e sete vezes campeão da Europa, concluiu a prova de K1 em 01:41.06,56 horas, a cerca de oito segundos do vencedor, o dinamarquês Mads Pedersen, enquanto no terceiro posto ficou o sul-africano Andrew Birkett.
No sábado, o canoísta natural de Vila do Conde também tinha conquistado a medalha de prata na ‘short race’, de novo atrás de Pedersen, com o sul-africano Matthew Fenn a completar então o pódio.
Em outubro de 2022, os Mundiais de Maratonas, em Ponte de Lima, valeram medalhas de ouro aos canoístas portugueses e José Leonel Ramalho e Fernando Pimenta em K2, com o sétimo pódio luso a garantir o terceiro lugar de Portugal no medalheiro da prova.
Na primeira vez em que competiram juntos em K2 – só tinham treinado na seleção nacional -, a experiente dupla teve um desempenho exemplar, resistindo a todos os ataques e liderando no final de cada portagem, para atacar, definitivamente, na última ronda, impulsionada rumo à meta por incessantes gritos de apoio.
Os 29.800 metros no Rio Lima foram cumpridos por Ramalho e Pimenta em 1:58.04,39 horas, diante dos espanhóis Miguel Llorens e Alberto Plaza, segundos classificados, a 6,01 segundos, e dos noruegueses Eivid e Amund Vold, terceiros a 11,04.
Na quinta-feira, Fernando Pimenta já tinha garantido o ouro na short race, sucedendo a José Leonel Ramalho, campeão em 2021, que se sagrou pela terceira vez vice-campeão de K1 na maratona.
No final da prova dos Mundiais de Maratonas, em Ponte de Lima, José Leonel Ramalho disse ser “indescrítivel” a sensação de ser campeão do mundo.
“É uma medalha conquistada em Portugal, com um público extraordinário. A Portuguesa é sempre especial, toca-nos a todos e todos merecemos ouvi-la”, disse, emocionado. “Estas pessoas estavam ali por nós, e sofreram muito, mas desta vez demos-lhes esta medalha de ouro”, acrescentou o canoísta vilacondense.