Três pessoas morreram afogadas em Portugal: um jovem de 17 anos em Matosinhos e um pai e filha no Meco, em Sesimbra. As praias ainda não estão vigiadas, mas o calor da época leva muitos portugueses a procurarem as zonas costeiras.
Em Matosinhos, um jovem de 17 anos entrou no mar com um grupo de amigos. O alerta foi dado ao início da tarde e seis rapazes foram resgatados, mas o jovem de 17 anos só seria encontrado horas depois já cadáver.
De acordo com o comandante adjunto da capitania do Douro, Silva Santos, os jovens terão sido surpreendidos por um agueiro, fenómeno natural que é responsável por uma grande parte das mortes por afogamento.
Na praia da Foz, em Sesimbra, uma criança e um homem morreram na tarde desta quinta feira “depois de terem entrado em dificuldades na água”. De acordo com o comunicado da Autoridade Nacional Marítima (AMN), o alerta foi recebido pelas 17:23H.
“Foram de imediato ativados para o local elementos do Posto da Polícia Marítima de Sesimbra, da Estação Salva-vidas de Sesimbra, bem como elementos dos Bombeiros Voluntários de Sesimbra”, lê-se no comunicado.
Na chegada ao local, não foi possível efetuar o resgate, pelo que foi ativada uma aeronave da Força Aérea.
“As vítimas foram retiradas da água, tendo o óbito sido posteriormente declarado pelo médico do INEM”, acrescenta o comunicado.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) diz que o afogamento é uma das principais causas de morte entre crianças e jovens até aos 24 anos. Todos os anos, cerca de 236 mil pessoas morrem afogadas em todo o mundo.
Em Portugal, só entre janeiro e setembro de 2022 o afogamento causou a morte a 134 pessoas, 102 homens, 31 mulheres e a um ser humano não determinado, segundo o Observatório do Afogamento.
Em época de férias escolares e numa altura em que as praias estão sem vigilância, as autoridades pedem cuidados especiais a quem vai a banhos nos próximos dias.
As autoridades apelam à responsabilidade de cada um, uma vez que a época balnear ainda não começou.