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Ministério Público acusou 24 arguidos de vários assaltos principalmente na zona Norte do País

14 Outubro 2022
Ministério Público acusou 24 arguidos de vários assaltos principalmente na zona Norte do País
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O Ministério Público deduziu acusação contra um grupo de pessoas que alegadamente se dedicava a assaltos de estabelecimentos comerciais, oficinas, armazéns e residências, na zona Norte do país, informou a Procuradoria-Geral Regional do Porto.
Segundo uma nota publicada na página da Internet da Procuradoria-Geral Regional do Porto, o Ministério Público acusou 24 arguidos por diversos crimes de furto qualificado, roubos qualificados, detenção de arma proibida e condução sem habilitação legal.
O despacho de acusação, datado de 30 de setembro, refere que o grupo, que era liderado por dois irmãos, dedicava-se ao furto de diversos bens, incluindo artigos de relojoaria, ouro, dinheiro, catalisadores, cobre, materiais ferrosos, ferramentas, painéis solares, tabaco, vinho e raspadinhas, que subtraíam de armazéns, estaleiros, lojas, oficinas, bombas de gasolina e residências.
Os assaltos ocorreram entre dezembro de 2020 e maio de 2022, data em que os arguidos foram detidos, em diversas localidades dos distritos do Porto (Santo Tirso, Baião, Trofa, Vila das Aves, Maia e Gondomar), Braga (Barcelos, Famalicão e Guimarães), Aveiro (São João da Madeira) e ainda em Faro.
De acordo com a investigação, os arguidos participaram em mais de 26 assaltos, “para os quais se organizaram entre si, estabeleceram contactos telefónicos e presenciais frequentes, para se agruparem e estudaram os locais a assaltar, usaram de diferentes formas de atuar, nomeadamente recorrendo a identidades fictícias, a ameaças de morte e ao uso de violência, quando confrontados com a resistência dos ofendidos”.
“Aquando das buscas domiciliárias, vários arguidos eram detentores de diversas armas de fogo (revólver, pistola semiautomática e pistolas transformadas) e munições”, refere a mesma nota.
Com tais práticas, segundo os investigadores, os arguidos apropriaram-se de bens e valores que ascenderam a cerca de 80 mil euros, valor que o Ministério Público requereu que fosse declarado perdido a favor do Estado, sem prejuízo dos direitos dos ofendidos.
Seis dos arguidos encontram-se presos preventivamente ou em obrigação de permanência na habitação.