ASAE instaurou processo-crime a operador de restauração em Vila do Conde por falta de higiene

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) instaurou um processo-crime a um operador económico de confeção de refeições em Take-Away, inserido num complexo industrial, no concelho de Vila do Conde.
“Procedeu-se à instauração de um processo-crime por comercialização de géneros alimentícios ‘anormais avariados’, tendo sido dada notícia do mesmo à autoridade judiciária competente”, esclarece esta segunda feira a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) em comunicado.
Foi também determinada a suspensão de atividade do operador económico em causa, por não reunir as condições mínimas de higiene nas zonas de manipulação de géneros alimentícios, tendo-se verificado a existência, neste espaço, de praga de insetos (baratas) que são potenciais portadoras de salmonelas causadoras de doenças como a disenteria, gastroenterite e febre tifoide.
Além do referido e após serem submetidos a perícia por médico veterinário, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) procedeu ainda à apreensão de 151 quilos de géneros alimentícios, no valor estimado de 450 euros, por se considerarem “anormais avariados”.
Os produtos apreendidos encontravam-se “deteriorados ou com modificações de natureza e qualidade, resultantes do frio e da má conservação, tendo sido encaminhados para destruição, por falta de requisitos, para Unidade de Transformação de Subprodutos aprovada”, sustenta a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE).
Além de confecionar as refeições em Take-Away, o operador económico prestava também o serviço de refeições para os funcionários e utentes daquele complexo industrial, “não reunindo igualmente, as condições mínimas de higiene e técnico-funcionais para manipulação e comercialização de géneros alimentícios, colocando dessa forma, em perigo a saúde pública”, acrescenta a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE).