Os Artistas Unidos (AU) vão abrir a temporada 2022/23 com “Terra de Ninguém”, de Harold Pinter, encenada por Pedro Carraca, entre 15 de setembro e 15 de outubro, no Teatro da Politécnica, em Lisboa.
A companhia de teatro, que apresentou a nova temporada, segue depois em digressão nacional com “Vida de Artistas”, de Noel Coward, por Castelo Branco, Leiria, Póvoa de Varzim, Porto e Aveiro, entre 21 de outubro e 27 de janeiro do próximo ano, naquela que foi a última encenação de Jorge Silva Melo.
Os Artistas Unidos (AU) vão manter os Livrinhos de Teatro, tendo previstas as edições, este ano, de “Os nossos segredos / A Rainha dos Bolos”, de Béla Pintér, “Vento Forte”, de Jon Fosse e “Proximidade”, de Arne Ligre. Para 2023, a companhia tem mais 10 livros previstos, de Enis Maci a Enda Walsh, passando por Pau Miró e Eugene O’Neill.
Entre 3 de novembro e 3 de dezembro, a companhia apresenta “Proximidade”, do norueguês Arne Lygre, com encenação de António Simão, também no Teatro da Politécnica, seguindo-se a apresentação de “Taco a Taco” em Alverca (25 e 26 de novembro) e, de novo, em Lisboa, entre 17 e 28 de janeiro do próximo ano, regressando ao local da estreia.
Mais tarde, os Artistas Unidos (AU) levam ao palco “Foi Assim”, de Jon Fosse, com encenação de António Simão e interpretação de José Raposo.
Na impossibilidade de com este texto fazer o regresso de Silva Melo ao palco, assume o papel um ator “de quem o Jorge sempre gostou e lamentou não ter tido a oportunidade de com ele trabalhar”, como se lê na programação.
A peça fica em cena na Politécnica entre 14 de março e 15 de abril de 2023, ou seja, estreia-se um ano depois da morte do encenador, ator e escritor Jorge Silva Melo, em jeito de “homenagem e lamento” da companhia.
Entre o fim de abril e o fim de maio, os Artistas Unidos (AU) encenam “A Omissão da Família Coleman”, de Claudio Tolcachir, com encenação de Pedro Carraca, estando previsto “um seminário formativo com o objetivo de analisar, discutir e propor aspetos da dramaturgia, da proposta cénica, dos métodos de criação e dos meios de produção, num espaço de aprendizagem para os seminaristas e de reflexão para a equipa criativa”.
Para terminar a temporada, os Artistas Unidos (AU) interpretam “Ventos do Apocalipse”, de Noé João, a partir da mais recente Prémio Camões, Paulina Chiziane, que vai ficar em cena de 6 a 22 de julho do próximo ano.