Rede criminosa furtava, desmantelava e vendia catalisadores em Lisboa, Porto e Setúbal

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A PSP lançou “operação de grande dimensão” contra o furto e recetação de catalisadores em Lisboa, Porto e Setúbal. Suspeitos fazem parte de organização criminosa com ligações familiares que furtava, desmontava e vendia peças.
A ação policial “visa dar cumprimento a 21 mandados de buscas domiciliárias e não domiciliárias e 17 mandados de detenção”, informou a PSP, em comunicado.
Estarão dezenas de polícias no terreno. A operação está centrada na zona de Setúbal, mas também envolve buscas no Porto e Lisboa.
Segundo foi possível apurar, a investigação de alguns meses incidiu sobre uma organização criminosa com laços familiares sedeada na zona de Setúbal, mas que atuava em vários pontos do país.
Os suspeitos não só furtavam os catalisadores, como também procediam ao seu desmantelamento e posterior venda junto de sucatas e oficinas automóveis.
Esta manhã de segunda feira, a PSP avançou através de comunicado que a operação da PSP surge “no âmbito de uma investigação a uma rede responsável por furto, recetação e transformação de catalisadores furtados em vários locais do território nacional”, acrescenta o comunicado.
Quinze pessoas foram detidas e 20 toneladas de catalisadores apreendidos na sequência de uma megaoperação de combate ao furto de catalisadores de automóveis, que decorreu nesta segunda feira, de acordo com o balanço final feito pela PSP.
A operação decorreu em Lisboa, Setúbal e Porto, e deu cumprimento a 21 mandados de buscas domiciliárias e não domiciliárias e ainda a 17 mandados de detenção.
Além das detenções e das 20 toneladas de catalisadores, foram apreendidos 17 mil euros em numerário; uma arma de fogo; duas réplicas de arma de fogo; seis quilos de artigos em ouro com valor aproximado de 200 mil euros; uma arma branca; seis munições de calibre 12; 15 telemóveis; 11 viaturas ligeiras de gama média/alta; documentação variada; e material para corte de catalisadores.
A megaoperação de hoje tem por base uma investigação, tutelada pelo Ministério Público de Loures, sobre uma “estrutura organizada e hierarquizada responsável pelos furtos, recetação e transformação de catalisadores provenientes de ilícitos praticados em vários locais do território nacional”.