A empresa municipal Maiambiente recolheu 15.365 toneladas de resíduos no primeiro trimestre do ano, menos 4,3% do que no ano anterior, mas registou um aumento de 101,7% na recolha de restos alimentares, anunciou a autarquia.
Em comunicado, a Câmara Municipal da Maia realça que, comparando com o mesmo período de 2021, a empresa municipal de remoção do lixo registou uma diminuição de 8,5% na recolha de resíduos indiferenciados e um aumento de 3,9% quanto à recolha seletiva, que representa 36,9% do total de resíduos (mais 2,89% do que em 2021).
Segundo a autarquia, “o incremento de quase 3% na recolha seletiva não é alheio ao alargamento da implementação do sistema PAYT [que permite ao consumidor pagar uma tarifa especifica em função do lixo que produz]”.
O texto sublinha “variações positivas nos fluxos registados ao nível da recolha de objetos volumosos (+4,4%), tendência igualmente registada na recolha do vidro (+1,1%), destacando-se nesta linha de crescimento o aumento da recolha dos verdes de cemitérios (+45,1%)”.
Também a recolha de têxteis aumentou (+7,2%), mas o maior aumento foi na recolha de resíduos alimentares, registando-se um aumento de 101,7%, “que representa uma duplicação consistente do volume das recolhas face ao período homólogo”.
Para o presidente da autarquia, António Silva Tiago, os resultados da recolha de resíduos do primeiro trimestre de 2022 revelam “consciência cívica” por parte da população do concelho da Maia.
“A comunidade concelhia tem revelado uma consciência cívica e um sentido da sua responsabilidade ambiental (…) pelo facto de efetuar consumos essenciais que tendem a produzir cada vez menos resíduos de difícil reciclagem, tratamento e reutilização, como estes indicadores evidenciam, mas principalmente porque assume comportamentos colaborantes que facilitam a atividade da Maiambiente”.