Última hora

Ecocentros móveis recolhem resíduos perigosos em oito municípios do Grande Porto e de Aveiro

23 Agosto 2021
Ecocentros móveis recolhem resíduos perigosos em oito municípios do Grande Porto e de Aveiro
Local
0

A distribuição de ecocentros móveis em oito municípios do Grande Porto e de Aveiro permitiu recolher 13 toneladas de resíduos domésticos perigosos no primeiro semestre de 2021, preparando a recolha obrigatória destes fluxos a partir de 2025.
O projeto Eco+Perto, da Lipor, distribuiu 12 ecocentros móveis pelos municípios de Espinho, Gondomar, Maia, Matosinhos, Porto, Póvoa de Varzim, Valongo e Vila do Conde.
As unidades em causa permitiram recolher, no primeiro semestre de 2021, 13 toneladas de lâmpadas, resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos (REE), pilhas, embalagens contaminadas, tinteiros e toners, rolhas de cortiça, papel não embalagem e CDs e DVDs.
De acordo com Vítor Pereira, responsável pelo projeto, a implementação desta iniciativa foi feita de forma faseada, tendo começado mais tarde em alguns municípios, mas as quantidades recolhidas são semelhantes em todos eles.
Foram, assim, recolhidas, em média, “três toneladas por mês, o que é perfeito, tendo em conta os resíduos de que estamos a falar”, considerou.
O responsável destacou ainda que a recolha de resíduos perigosos domésticos será obrigatória, a partir de 2025, e que esta medida serve como “preparação”.
“Não sabemos ao certo quais serão os fluxos que serão obrigatórios em 2025, mas, tendo em conta a modalidade dos ecocentros móveis, será possível adaptarmo-nos aos diferentes fluxos que vierem a ser definidos”.
O coordenador dos projetos operacionais da Lipor, Filipe Carneiro, explicou que esta operação conta com o apoio das Câmaras Municipais, que gerem a mobilidade dos equipamentos.
Estes ecocentros “têm uma periodicidade e, dentro do próprio município, vão rodando, ao longo do mês, por diferentes pontos, de modo a tentar abranger o maior número de população possível”, concretizou.
Filipe Carneiro frisou que este projeto se encaixa na missão da empresa intermunicipal, porque permite “reduzir a quantidade de resíduos que são enviados para os indiferenciados”, dando-lhes, “no âmbito da circularidade, valor”, ao “potenciar a sua reciclagem”.
O responsável referiu ainda que este primeiro semestre foi um período “de aprendizagem, para a Lipor e para as pessoas”, numa altura em que a pandemia de Covid-19 veio dificultar as campanhas de sensibilização.
O Eco+Perto, que contou com um financiamento de 85% do POSEUR, no âmbito do programa operacional Portugal 2020, e do Fundo de Coesão Europeu, “está só a iniciar”, mas vai continuar, com o apoio dos municípios envolvidos.