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Vilacondense Raquel Queirós fica na 26.ª posição na prova de Sub-23 da Taça do Mundo de XCO

5 Julho 2021
Vilacondense Raquel Queirós fica na 26.ª posição na prova de Sub-23 da Taça do Mundo de XCO
Desporto
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A ciclista vilacondense Raquel Queirós terminou este domingo na 26.ª posição a prova de Sub-23 da Taça do Mundo de ‘cross-country’ olímpico (XCO), modalidade em que vai estrear-se nos Jogos Olímpicos Tóquio2020.
A tricampeã nacional gastou mais 10.36 minutos do que a vencedora, a austríaca Mona Mitterwallner. A dinamarquesa Caroline Bohe e a alemã Leonie Daubermann terminaram nas segunda e terceira posições, a 03.08 e 03.56 minutos, respetivamente.
“A Raquel Queirós revelou grandes dificuldades com a lama, tal como já sucedera no campeonato do mundo do ano passado, não conseguindo o desempenho de que é capaz e a que já nos habituou. É um aspeto que terá de trabalhar no futuro”, explicou o selecionador nacional de BTT, Pedro Vigário, citado pela Federação Portuguesa de Ciclismo (FCP).
Na mesma prova, mas por iniciativa da equipa Guilhabreu BTT, Jéssica Costa foi 50.ª, a três voltas da vencedora.
Nas corridas de ‘downhill’, em elites, Gonçalo Bandeira foi 37.º a 13,077 segundos do francês Thibaut Daprela, enquanto Nuno Reis, nos juniores, terminou no 18.º posto, a 15,876 segundos do vencedor, o canadiano Jackson Goldstone, companheiro de equipa de Reis na Miranda Factory Team.
Raquel Queirós, de 21 anos, vai iniciar-se em competições olímpicas, na primeira presença lusa em ciclismo de pista, na competição de omnium, e na estreia feminina em BTT, na prova de XCO.
A competição de Raquel Queirós está marcada para 27 de julho, enquanto a prova de pista deve encerrar a participação portuguesa em Tóquio2020, no último dia de competições, a 8 de agosto.
O selecionador nacional de BTT, Pedro Vigário, disse esperar que a presença de Raquel Queirós seja “um estímulo” para os portugueses.
“A Raquel é uma corredora ainda muito jovem. Estamos focados em fazer uma boa preparação para termos uma participação digna. Será um momento histórico, por ser a estreia, mas será também uma parte da caminhada rumo aos Jogos [Olímpicos] de 2024. Queremos que seja também um estímulo para toda a comunidade do XCO português, exatamente a pensar em Paris2024”, rematou Pedro Vigário.