A Câmara Municipal de Póvoa de Varzim assumiu hoje que todas as escolas do 1.º ciclo do concelho vão estar livres de fibrocimento até ao final de março deste ano, num investimento de cerca de 240 mil euros.
Em nota de imprensa, a autarquia refere que, depois de aprovadas as candidaturas apresentadas pela câmara, “estão agora em curso as obras de remoção de fibrocimento em sete edifícios escolares”.
O fibrocimento é um composto de cimento que contém 10% a 15% de amianto, uma substância que pode libertar partículas prejudiciais à saúde.
Este investimento de cerca de 240 mil euros, “parte da qual é elegível para comparticipação pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER)”, vai “permitir remover as estruturas com amianto existentes nos estabelecimentos da rede pública que se encontram no âmbito das competências da administração da autarquia, e substituí-las por novas coberturas metálicas”.
A remoção das coberturas de fibrocimento vão ser efetuadas nas Escolas Básica de Navais, EB1/1 de Paçô, em Terroso, e a EB1/JI de Pedreira, em Argivai, cujas obras estão em fase de conclusão, mas também a Escola Básica de Agro Velho, em Aver-o-Mar, a Escola Básica da Granja, em Rates, a Escola Básica dos Sininhos, na Póvoa de Varzim e a EB1/JI da Giesteira.
O presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, Aires Pereira, adiantou que as intervenções nas sete escolas acontecem “ao longo do mês de março” e vão permitir “livrá-las, de vez, do problema do amianto”, durante “o período de confinamento, de forma a evitar interrupções desnecessárias das aulas e a garantir que os alunos usufruam de melhores condições assim que voltarem a ter ensino presencial”.
A nota destaca que “o setor da educação é e continuará a ser uma das grandes apostas” da autarquia, apontando para um “complemento em cerca de 13.000 euros na aquisição de equipamentos informáticos, para melhorar o acesso às aulas à distância dos alunos poveiros” e um investimento total de 10 milhões de euros no parque escolar do concelho.