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Empresas Injex de Famalicão e 4Valve da Maia criam óculos de proteção “à boleia” da Covid-19

25 Fevereiro 2021
Empresas Injex de Famalicão e 4Valve da Maia criam óculos de proteção “à boleia” da Covid-19
Tecnologia
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Uma empresa industrial de Vila Nova de Famalicão lançou no mercado os primeiros óculos de proteção individual de marca portuguesa, um nicho de negócio que surgiu “à boleia” da pandemia de Covid-19.
Em comunicado, a empresa Injex refere que os novos óculos de proteção estão particularmente vocacionados para os trabalhadores do setor da saúde e da proteção civil, mas também se destinam a todos aqueles cuja atividade implique uma proteção ocular “eficaz e segura”.
Sublinha que uma das particularidades é o facto de poderem ser usados em simultâneo com os óculos de leitura.
“Os óculos Looksafety são totalmente portugueses e o projeto foi construído de raiz, auscultando quem mais deles necessitava”, acrescenta o comunicado, enfatizando o cuidado posto no formato, no design, na matéria-prima utilizada, no conforto e na possibilidade de reutilização.
Especializada na produção de componentes técnicos em plástico pelo processo de injeção para todo o tipo de máquinas, a empresa “aproveitou a pandemia para criar um produto cada vez mais necessário” e cuja produção, até agora, “era quase um exclusivo asiático”.
No projeto, a Injex contou com a parceria da 4Valve, da Maia, que uniram o conhecimento existente nas duas empresas e lançaram mãos à obra da criação do novo produto.
“Foi o nosso contributo para minimizar os efeitos nefastos e ainda imprevisíveis da pandemia junto dos hospitais, bombeiros, laboratórios, recursos humanos de lares, assim como nas empresas cujos trabalhadores precisam de uma boa proteção ocular”, explica o fundador e CEO da Injex.
Citado no comunicado, Pinheiro de Lacerda sublinha que “não existia oferta nacional em número suficiente para dar resposta às necessidades mais urgentes e continuadas”.
Diz ainda que mesmo a nível europeu a oferta daquele tipo de material de proteção individual “é muito escassa”, restando apenas os equipamentos que vinham dos países asiáticos, “mas que, em termos logísticos, não permitiam uma resposta rápida”.
“Deixa-nos orgulhosos que hoje possam adquirir um produto de qualidade, português, desenhado a pensar em todos os que precisam de proteger uma área tão sensível e valiosa como é a nossa visão”, acrescenta.
Frisa que em causa está um equipamento que tanto pode ser usado como proteção à Covid-19 como em várias outras atividades e tarefas do dia-a-dia que exijam proteção suplementar.
Os óculos são “100 por cento portugueses” e estão certificados para a Europa sob a marca Looksafety.