“Saudade” foi eleita a “Palavra do Ano” de 2020, escolhida por pouco mais de 25% “dos cerca de 40 mil internautas” que participaram na votação ‘online’, anunciou esta segunda feira a Porto Editora, promotora da iniciativa desde 2009.
“Dos cerca de 40 mil internautas que participaram nesta votação, 26,8% escolheram [Saudade], vocábulo tantas vezes associado à alma dos portugueses”.
A votação em “Saudade” superou as de “Covid-19” e “Pandemia”, colocadas em segundo e terceiro lugar, respetivamente, segundo comunicado do grupo editorial Porto Editora.
“Covid-19” ficou em segundo lugar, não muito distante, com 24,4%, seguida de “Pandemia”, com 17,03%, segundo a editora.
Fora do pódio ficaram “Confinamento”, que conquistou 16,23% dos votos ‘online’, seguida de “Zaragatoa” (7%), “Telescola” (2,58%), “Discriminação” (1,85%), “Infodemia” (1,59%), “Digitalização” (1,33 %) e, em último lugar, “Sem-abrigo” (1,16 %).
Esta foi a 12.ª edição da iniciativa “Palavra do Ano”, e a votação ‘online’ decorreu de 1 a 31 de dezembro do ano passado.
A lista de palavras sujeitas a votação foi construída com base “nas pesquisas efetuadas no Dicionário da Língua Portuguesa, em www.infopedia.pt, no trabalho permanente de observação e acompanhamento da realidade da língua portuguesa, levado a cabo pela Porto Editora”, e nas sugestões feitas através do ‘site’ www.palavradoano.pt, explica o grupo editorial.
Nesta edição, segundo a Porto Editora, houve mais 10.000 votantes do que no ano passado.
A votação em Portugal decorreu em simultâneo com as de Angola e Moçambique, promovidas pela Plural Editores, do Grupo Porto Editora, que divulgará mais tarde os respetivos resultados.
“Saudade”, escolhida em 2020, sucede a “Violência [doméstica]” (2019) a “Enfermeiro” (2018), “Incêndios” (2017), “Geringonça” (2016), “Refugiado” (2015), “Corrupção” (2014), “Bombeiro” (2013), “Entroikado” (2012), “Austeridade” (2011), “Vuvuzela” (2010) e “Esmiuçar” (2009).