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Recolher obrigatório na Passagem de Ano às 23:00 em Portugal continental e restaurantes fechados

18 Dezembro 2020
Recolher obrigatório na Passagem de Ano às 23:00 em Portugal continental e restaurantes fechados
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Na noite de Passagem de Ano, de 31 de dezembro para 1 de janeiro, haverá recolher obrigatório a partir das 23:00 e nos dias 1, 2 e 3 de janeiro a partir das 13:00, anunciou esta quinta feira o Primeiro-Ministro.
“Ao contrário do que tínhamos anunciado há 15 dias […] temos de cortar totalmente as celebrações de Ano Novo”, disse António Costa, no final da reunião do Conselho de Ministros.
Assim, a proibição de circulação na via pública vigora a partir das 23:00 na noite de Passagem de Ano e a partir das 13:00 nos dias 1, 2 e 3 de janeiro, em todos os concelhos de Portugal continental.
O Conselho de Ministros decidiu manter os horários dos restaurantes no Natal, mas optou por reduzi-los na Passagem de Ano, determinando que encerrem às 22:30 no dia 31 e às 13:00 nos dias 1, 2 e 3 de janeiro.
Os novos horários, anunciados esta quinta feira pelo Primeiro-Ministro, visam reduzir a multiplicação de contactos no período da Passagem de Ano, acautelando os riscos de novas infeções que poderão resultar das comemorações do Natal.
Na sequência da reavaliação da situação epidemiológica no país, o Conselho de Ministros decidiu esta quinta feira rever os horários de funcionamento dos restaurantes, em todo o território continental, estabelecendo que, no dia 31 de dezembro, o funcionamento é permitido até às 22:30; e nos dias 1, 2 e 3 de janeiro até às 13:00, exceto para entregas ao domicílio.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, decretou também esta quinta feira a renovação do Estado de Emergência por mais 15 dias, até 7 de janeiro, e pediu aos portugueses bom senso na celebração do Natal.
O chefe de Estado anunciou esta renovação do Estado de Emergência através de uma mensagem escrita publicada no portal da Presidência da República na Internet.
“Ao renovar, até 07 de janeiro de 2021, o Estado de Emergência, quero recordar o contrato de confiança que essa renovação pressupõe entre todos os portugueses, ou seja, entre todos nós. Ou celebramos o Natal com bom senso, maturidade cívica e justa contenção, ou janeiro conhecerá, inevitavelmente, o agravamento da pandemia, de efeitos imprevisíveis no tempo e na dureza dos sacrifícios e restrições a impor”, lê-se na mensagem.
Esta é a sétima vez que o Presidente da República decreta o Estado de Emergência no atual contexto de pandemia de Covid-19. Nas seis vezes anteriores, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, falou ao país, a partir do Palácio de Belém, mas tinha anunciado que desta vez não o iria fazer por ser candidato presidencial.