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Previsões apontam para diminuição do número de óbitos associados à Covid-19 já esta semana

19 Dezembro 2020
Previsões apontam para diminuição do número de óbitos associados à Covid-19 já esta semana
País
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O número de óbitos associados à Covid-19 deve começar a baixar na próxima semana, indicou esta quinta feira o Primeiro-Ministro, António Costa, com base em “relatórios prospetivos” de especialistas, apesar de admitir que as previsões “são muito incertas”.
“Aquilo que os relatórios prospetivos indicam é que, provavelmente, na próxima semana já começaremos a diminuir o número de novos óbitos, mas essas previsões são muito incertas e aquilo que temos de trabalhar é para evitar novos casos, novos internamentos e novos óbitos, porque cada vida é, em si, única e insubstituível. E é uma perda absoluta, sejam 90, 80 ou 10. Temos de fazer tudo para travar esta pandemia e evitar o número de óbitos”, frisou António Costa.
Em declarações, por videoconferência, após o Conselho de Ministros realizado para avaliar as medidas restritivas para a quadra natalícia, o Primeiro-Ministro recorreu também aos pareceres técnicos para explicar por que o número de mortes continua elevado quando o número de novos casos e de internamentos já está em queda face às últimas semanas.
“Aquilo que os especialistas têm indicado é que costuma haver uma dilação temporal entre o período onde deixamos de aumentar o número de novos casos. A seguir, passamos à fase em que começa a diminuir o número de internamentos. Só depois, finalmente, atingimos esse momento mais ansiado, em que podemos começar a diminuir o número de novos óbitos”, observou António Costa.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, decretou também esta quinta feira a renovação do Estado de Emergência por mais 15 dias, até 7 de janeiro, e pediu aos portugueses bom senso na celebração do Natal.
O chefe de Estado anunciou esta renovação do Estado de Emergência através de uma mensagem escrita publicada no portal da Presidência da República na Internet.
“Ao renovar, até 07 de janeiro de 2021, o Estado de Emergência, quero recordar o contrato de confiança que essa renovação pressupõe entre todos os portugueses, ou seja, entre todos nós. Ou celebramos o Natal com bom senso, maturidade cívica e justa contenção, ou janeiro conhecerá, inevitavelmente, o agravamento da pandemia, de efeitos imprevisíveis no tempo e na dureza dos sacrifícios e restrições a impor”, lê-se na mensagem.
Esta é a sétima vez que o Presidente da República decreta o Estado de Emergência no atual contexto de pandemia de Covid-19. Nas seis vezes anteriores, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, falou ao país, a partir do Palácio de Belém, mas tinha anunciado que desta vez não o iria fazer por ser candidato presidencial.