A Infraestruturas de Portugal (IP) lançou o concurso público para a construção da segunda fase da variante à Estrada Nacional 14 (EN14), entre a Maia e a Trofa, pelo preço base de 32 milhões de euros.
Em comunicado enviado às redações, a Infraestruturas de Portugal (IP) refere que a empreitada diz respeito a um troço com cerca de 10 quilómetros, entre a Maia (Via Diagonal) e a Trofa (Interface Rodoferroviário), que se apresentará com um perfil transversal tipo 1×1 vias.
No que respeita a obras de arte especiais, serão construídos quatro viadutos e uma ponte.
Em causa estão os viadutos sobre a Ribeira do Arquinho, de Vilares, das Covas e sobre o Vale de S. Roque, bem como a ponte sobre o rio Trofa, com 750 metros de extensão.
Serão também construídos sete restabelecimentos de vias municipais, “preconizando-se, na maioria dos casos, a melhoria das suas características, nomeadamente em termos de perfil transversal”.
A variante será uma alternativa à Estrada Nacional 14 (EN14), que liga Vila Nova de Famalicão, no distrito de Braga, à Maia, no distrito do Porto, e que se apresenta “completamente congestionada”.
Em declarações, a 23 de setembro, o presidente da Câmara da Trofa explicou que a conclusão da variante vai tirar “muito trânsito pesado à Estrada Nacional 14 (EN14), já de si saturada”, citando “estudos recentes da câmara” que “mostram que o tráfego supera os 600 veículos/hora”.
“Andávamos a falar de números na ordem dos 40 mil carros de tráfego médio diário, mas na verdade é superior, atingindo, em algumas áreas, os 50 mil. E desses, 20% são pesados”, declarou Sérgio Humberto sobre “uma das estradas nacionais com maior tráfego no país”.
Na publicação do procedimento, em Diário da República, é fixado um prazo de 660 dias para a execução da variante, dispondo as empresas interessadas de 45 dias para apresentação de propostas.