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Eventos de São Pedro, Dias no Parque e Póvoa ao Ar Livre comprometidos na Póvoa de Varzim

3 Abril 2020
Eventos de São Pedro, Dias no Parque e Póvoa ao Ar Livre comprometidos na Póvoa de Varzim
Cultura
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A Câmara Municipal da Póvoa de Varzim admitiu hoje que as tradicionais festas de São Pedro, que acontecem no final de junho, estão “seriamente comprometida”, devido à pandemia de Covid-19.
“Nesta altura ninguém é capaz de adivinhar o que vai acontecer em junho, sejam as festas de São Pedro ou as iniciativas ‘Dias no Parque’ ou ‘Póvoa ao Ar Livre’, que proporcionam uma grande concentração de pessoas e exigem meses de preparação anterior. Neste momento, a realização desses eventos está seriamente comprometida”, disse Aires Pereira, presidente da Câmara da Municipal da Póvoa de Varzim.
O autarca confirmou que, no caso das celebrações de São Pedro, já deu contas às associações da cidade, dinamizadoras de vários eventos das festividades, “que devem ter um comportamento cauteloso e não assumir qualquer tipo de compromissos que depois podem sair caros se tiver de haver cancelamentos”.
“Vamos continuar a acompanhar a situação, mas sabemos que são organizações pesadas que precisam de ser planeadas com tempo. Mas, neste momento, o que importa é a saúde das pessoas, tudo o resto é secundário”, admitiu o presidente da Câmara poveira.
No relatório de 3 de abril sobre a Covid-19, a Direção-Geral da Saúde (DGS) apresenta 40 casos confirmados de infeção em Vila do Conde e regista 27 na Póvoa de Varzim, perfazendo 67 na região.
Até esta sexta feira foram registadas 246 mortes (mais 37 do que no dia anterior, a maior subida até agora) e um total de 9886 casos de Covid-19 em Portugal, mais 852 do que na quinta feira, o que corresponde a uma taxa de crescimento de casos de 9,4%. Estão internadas 1058 pessoas e há 245 doentes nos cuidados intensivos (mais cinco do que na quinta feira). Os números foram divulgados esta sexta feira no boletim epidemiológico da Direcção-Geral da Saúde (DGS).
Há ainda 5392 pessoas a aguardar resultado laboratorial e o número de pessoas recuperadas mantém-se nos 68. Para uma pessoa ser considerada “curada”, são precisos dois testes negativos. Quanto às vítimas mortais, 87% tinham mais de 70 anos. Há ainda 21 pessoas que morreram que tinham entre 60 e 69 anos; nove que tinham entre 50 e 59 anos; e duas mulheres que morreram tinham ente 40 e 49 anos.