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Centro de apoio a pessoas com deficiência em Vila do Conde com 100 casos positivos de Covid-19

12 Abril 2020
Centro de apoio a pessoas com deficiência em Vila do Conde com 100 casos positivos de Covid-19
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O Centro de Apoio e Reabilitação de Pessoas com Deficiência (CARPD), da Santa Casa da Misericórdia, na freguesia de Touguinha, em Vila do Conde, tem 100 casos de Covid-19 confirmados.
Os dados foram confirmados por Rui Maia, responsável do Centro de Apoio e Reabilitação de Pessoas com Deficiência (CARPD) da Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde: 83 são utentes e 17 funcionários.
“Concluímos os testes a todos os funcionários ontem à noite, recebemos os últimos resultados ontem à noite, faltava testar os funcionários que dão apoio não directo aos utentes, desses 30 funcionários, 29 deram negativos. Portanto, só um deu positivo. Dos 97 utentes que o centro tem, três estavam em casa com a família, portanto não tiveram nada, dos outros 94, 83 estavam infectados. Dos funcionários que já tinham testado, temos mais 16 positivos, que eram os cuidadores direitos dos utentes”, salientou Rui Maia.
Um utente está internado, “os outros todos estão no lar” e a equipa foi substituída, mas a maioria está assintomática.
“Só três ou quatro é que estão com sinais febris e temperaturas consideradas, os outros todos estão sem sintomas nenhuns. Os funcionários foram todos para casa, que nós estávamos a rodar equipas, tínhamos a equipa a fazer agora 15 dias e tínhamos uma equipa em casa em descanso para vir substituir esta, que estava a residir com os utentes. Os funcionários foram para casa para isolamento, quatro também estavam com sintomas febris, mas estavam bem”, destacou Rui Maia.
Os utentes do Centro de Apoio e Reabilitação de Pessoas com Deficiência (CARPD) da Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde continuam todos no centro, uma vez que foi criada “uma unidade residencial para os utentes que não estão contaminados, no centro de actividades ocupacionais”, garantindo a separação, pois “estão a viver completamente à parte dos outros”.
Rui Maia explica que foi, ainda, criada “uma unidade de descontaminação”, por onde entram os funcionários devidamente protegidos com máscaras e fatos.
Rui Maia diz que não há perigo de contágio à comunidade, por que os infetados “estavam a viver em residência”.