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Portugal fora dos finalistas do prémio de arquitetura Mies van der Rohe em que primeiro vencedor foi edifício de Vila do Conde

13 Fevereiro 2019
Portugal fora dos finalistas do prémio de arquitetura Mies van der Rohe em que primeiro vencedor foi edifício de Vila do Conde
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Os finalistas do prémio de arquitetura Mies van der Rohe, anunciados hoje, deixaram de fora o projeto do Terminal de Cruzeiros de Lisboa, de Carrilho da Graça, e o do Centro Arvo Pärt, liderado por Alexandra Sobral.
Em comunicado, a organização do Prémio de Arquitetura Contemporânea da União Europeia Mies van der Rohe, a cargo da Comissão Europeia e da fundação a que dá nome o antigo diretor da Bauhaus, revelou que os cinco finalistas são projetos localizados na Bélgica, em Espanha, na Albânia, na Alemanha e em França.
Os edifícios vão agora ser visitados pelo júri, estando o anúncio do vencedor previsto para o final de abril.
A Clínica Psiquiátrica Caritas, em Melle, na Bélgica, pelo ateliê Architecten de vylder vinck, o Centro de Congressos de Plasencia, em Espanha, pelo ateliê Selgascano, a praça Skanderbeg, em Tirana, na Albânia, que juntou arquitetos de três países na sua autoria, o edifício multiusos Terrassenhaus, em Berlim, pelos ateliês Muck Petzet e Brandlhuber, e a transformação de três edifícios de bairros de habitação social em Bordéus, pelos estúdios Lacaton & Vassal, Frédéric Druot, e Christophe Hutin, foram escolhidos como finalistas.
O prémio, no valor de 60 mil euros, instituído em 1987 pela Comissão Europeia e pela Fundação Mies van der Rohe, com sede em Barcelona, é considerado um dos galardões de maior prestígio na área da arquitetura.
É bienal e distingue projetos de arquitetura construídos nos dois anos que precedem a sua atribuição. Também entrega um prémio de 20 mil euros a arquitetos no início de carreira.
O prémio toma o nome do arquiteto de origem alemã Mies van der Rohe, que dirigiu a escola Bauhaus, fundada há cem anos, na Alemanha, e que se fixou nos Estados Unidos depois da tomada do poder pelas forças nazis, na Alemanha, em 1933.
O projeto do arquiteto português Álvaro Siza para o antigo Banco Borges e Irmão, em Vila do Conde, foi o distinguido na primeira edição do prémio, em 1988.