O Governo pretende lançar até ao final do próximo ano os 33 projetos que fazem parte do programa Revive, que visa valorizar e recuperar o património do Estado sem uso, anunciou esta terça feira o ministro Adjunto e da Economia. Pedro Siza Vieira partilhou esta intenção em Vila do Conde, na cerimónia de assinatura do contrato de concessão do Mosteiro de Santa Clara a um grupo empresarial, que vai criar no local um hotel de luxo, garantindo que em 2019 outras formalizações serão feitas.
“Queremos lançar os 33 projetos que temos previstos até ao final do próximo ano. Já estão lançados 14, sendo que este é o quinto em que é assinado o contrato de concessão”, explicou o governante. No lote de edifícios históricos envolvidos neste programa fazem parte, também, monumentos como a Casa de Marrocos, em Idanha-a-Velha, Mosteiro de Santo António dos Capuchos, em Leiria, Mosteiro de Arouca, Convento de São Francisco, em Portalegre, Quartel do Carmo, na Horta, Açores e Convento do Carmo, em Moura.
O ministro salientou o dinamismo, sobretudo turístico, que a concessão destes equipamentos vai trazer ao desenvolvimento de várias regiões do país, especialmente fora das grandes cidades.
“Não estamos apenas centrados nas grandes cidades e nos destinos mais estruturados. Apostamos em elementos do nosso património como este, em Vila do Conde, para serem novas âncoras de afirmação de destinos turísticos do nosso território”, apontou Pedro Siza Vieira.
O governante classificou o programa Revive como algo “de muito importante na valorização de elementos do património cultural nacional para a projeção de um futuro com novo aproveitamento”, enaltecendo o envolvimento de privados neste processo.
“A grande virtude [do programa Revive] é que confia na capacidade dos investidores entenderam que os projetos têm valor e merecem a aposta. Estamos muito felizes por termos encontrado um empresário que está disponível neste equipamento em Vila do Conde a dar-lhe um nível de qualidade que esperamos que possa ir ao encontro das expectativas de todos”, reiterou ministro.