No início de cada ano novo há sempre um aumento de preço ou dos impostos, que se reflectem no valor final a pagar, nos produtos e serviços cobrados aos cidadãos.
Ao IMI, Imposto Municipal sobre Imóveis, para quem tiver uma casa com Valor Patrimonial Tributário entre os 600 mil e 1 milhão de euros vai ser aplicada uma sobretaxa de 0,7%. Quem possuir uma casa com um Valor Patrimonial Tributário acima de um milhão de euros vai ter em 2017 uma sobretaxa de 1%.
Nos arrendamentos, as rendas de casa aumentam 0,54% e a electricidade, para quem está no mercado regulado, sobe 1,2%. O gás, para quem está no mesmo mercado, escapa ao aumento de janeiro, porque as tarifas são atualizadas só em julho.
Na estrada, o aumento vai fazer-se notar nas portagens. O Ministério do Planeamento e Infraestruturas salientou que a “a atualização das portagens abrange 22% das taxas aplicadas e será de apenas 0,05 euros na generalidade das taxas de Classe 1, sendo de 0,10 euros num número reduzido de situações”.
O Imposto sobre Veículos sofre um aumento de 3,2% e o Imposto Único de Circulação também vai subir 0,8%. Se opta por deixar o carro na garagem e prefere os transportes públicos, fique a saber que isso também vai ficar mais caro. Os passes de transportes públicos aumentam, em média, 1,5%, mas vai ser possível deduzir a totalidade do IVA no IRS.
As bebidas açucaradas, devido ao novo imposto, em garrafas de 1,5 litros podem ficar cerca de 30 cêntimos mais caras. E o Imposto sobre Bebidas Alcoólicas, também sobre as cervejas, aumenta apenas cerca de 3%.
O tabaco vai ter um aumento de 10 cêntimos por maço, mas só a partir de fevereiro e os cigarros eletrónicos vão ser mais baratos, descendo para cerca de metade, 30 cêntimos por mililitro de líquido com nicotina.