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Nossa Senhora da Conceição – Mãe de Deus – Padroeira de Portugal

8 Dezembro 2015
Nossa Senhora da Conceição – Mãe de Deus – Padroeira de Portugal
Opinião
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“Tudo devo a minha Mãe”, disse Stº Agostinho, e eu faço votos que esse “dia das mães”, que se festeja a 8 de dezembro, fosse compreendido por todos os filhos dignos desse nome.
Encerra-se neste oito de dezembro (feriado nacional) a “semana das mães” e porque estamos no mês de dezembro, elegemo-lo como o mês da bondade, da saudade e da alegria…
Da bondade e da saudade o 8 de dezembro é o dia consagrado à mãe, que já não tenho, e que neste dia tão particular me faz recordar o seu lindo sorriso e também a preocupação dela de que aos seus filhos nada faltasse, mesmo que a ela faltasse tudo.
Da alegria também, por ser o mês em que a família se reúne na ceia de Natal e o mês no qual a solidariedade mais se faz sentir (infelizmente também com muita hipocrisia, em alguns casos).
Portugal celebra há muito tempo uma das suas solenidades mais tocantes: a solenidade da sua Padroeira, Nossa Senhora, Mãe de Deus, consoladora dos aflitos, refúgio dos pecadores, tão Pura e tão perfeita que nem sombra leve passa no seu resplendor astral.
É um culto terno, doce, fervente, em que as almas se elevam contentes, culto que nunca esmorece e tem sempre a sustentá-lo a mesma fé, que nenhuma outra iguala, na mesma claridade que nenhuma outra excede.
Em templos ricos de cidades ruidosas, em ermidas minúsculas alvejando no cimo das serranias, em pequenas igrejas que se aconchegam no fundo dos vales, Ela tem o seu altar sempre florido, com as suas luzes sempre vivas e os seus devotos sempre fiéis.
Nossa Senhora!
Diz-se sempre esta expressão, como uma súplica ou num enlevo a chamar a intercessão da sua graça, a confiar na grandeza do seu poder amorável.
Sob mil nomes a invocam, a celebram, a festejam, mas é sempre a mesma, que com os mesmos termos se chama – Nossa Senhora, Mãe de Deus, consoladora dos aflitos, refúgio dos pecadores, que a todos ouve e para todos tem os mesmos sorrisos acolhedores, que é já uma esperança e uma bênção.

Artur Bonfim