É Natal

Opinião

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Em tempo de Natal, revivemos o nascimento, reavivamos a esperança, projetamos o futuro, idealizamos o sonho, damos consolidação à alegria, afirmamos a solidariedade, mas também não esquecemos a saudade e recordamos os nossos entes queridos.
Mas o Natal, pelo menos para os cristãos, é tempo de paz, amor, perdão, misericórdia e de família, com sua génese na Família de Nazaré, que é a célula base e mais simples da sociedade e a escola de todas as virtudes sociais, onde se deve praticar a obediência, a preocupação pelos outros, o sentimento profundo da responsabilidade e ajuda mútua.
O Natal tem a sua própria história mas, independentemente dos credos, quem dera que fosse Natal todos os dias, onde começasse-mos a viver cada dia da nossa vida, respeitando os mais elementares princípios da dignidade humana, a fim de podermos alcançar a felicidade da humanidade.
Só que, neste Natal de 2015, deparamo-nos com guerras devastadoras e sanguinárias, ferozes e sem controlo, que escorraçam milhares de famílias dos seus lares, dos seus meios sociais e que se aventuram na fuga.
Portanto, no Natal de 2015, vamos todos pedir ao Menino Jesus que, além dos presentes que os nossos nos dão, Ele dê à humanidade que sofre a Paz.
Votos de Feliz Natal e Próspero Ano Novo, são os desejos sinceros para todos os nossos queridos colunistas, colaboradores, participantes e leitores que acreditam no projeto Renovação.

António Martins Alves