Quando convidado a escrever neste espaço, que aceitei com a humildade de quem fez a 4.ª classe, tive o atrevimento de formular o gosto de o tornar, também, um espaço do leitor. Podendo o leitor colocar questões ou propor um tema que gostasse de debater, ou ler, a minha modesta opinião no sentido mais técnico.
Sendo o número 0, gostaria de alertar que não pretendo ser imparcial, ateu ou apartidário. Isso, meus amigos, seria escrever sem alma, sem sentido ou essência e isso eu não faço.
Procurarei trazer todas as semanas, um tema atual, local, regional ou nacional e sobre o qual dissertarei com a paixão que coloco nas coisas em que mexo. Se mexer com alguém ou com algum poder instalado, peço desculpa antecipadamente. Sim, porque isto de escrever neste Portugal dos pequeninos, ainda é um atrevimento pouco consentido por alguns padrastos da democracia. A ver vamos…
Os temas a abordar estarão centrados nas questões da segurança e da proteção civil, sector onde exerço grande parte da minha atividade, nomeadamente como professor e voluntário. Mas não será de estranhar se um dia a crónica semanal tiver um título estapafúrdio, como por exemplo: “Onde pára o espólio do Convento de Santa Clara?”, por um exemplo, mas como se diz na minha aldeia, sou eu a “trengar”.
Em jeito de despedida e até à semana, achei o verão de Vila do Conde mais forte, mais sentido e mais participado. Não sei se concordam comigo, mas Vila do Conde teve sempre casa cheia nestes últimos meses, com excelentes cartazes naturais, artísticos, gastronómicos e, também merecem o reconhecimento, teatrais. Só deixo aqui um reparo para quem de direito: pensem sempre em grande, não receiem arriscar e dar umas pedradas no charco, pois Vila do conde e o seu cartaz, que não é, nem deve ser, só divulgador e, sobretudo para as gentes deste burgo, pode e deve ser bem mais diversificado, como ficou provado e unanimemente reconhecido.
Então, até pra semana e fiquem em segurança.