Felgueiras é uma cidade portuguesa no Distrito do Porto, da região Norte e sub-região do Tâmega, inserida na freguesia de Margaride, Várzea, Lagares, Varziela e Moure. É sede de um município com 115,74 km² de área1 e 58 065 habitantes (Censos 2011), subdividido em 20 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Fafe, a nordeste por Celorico de Basto, a sueste por Amarante, a sudoeste por Lousada e a noroeste por Vizela e Guimarães. Existem duas cidades englobadas no município: Felgueiras e Lixa.
A primeira referência histórica a Felgueiras data de 959, no testamento de Mumadona Dias, quando é citada para identificar a vila de Moure (Felgueiras): “In Felgaria Rubeans villa de Mauri”. Felgueiras deriva do termo felgaria, que significa terreno coberto de fetos que, quando secos, são avermelhados (rubeans). Havendo quem afirme que o determinativo Rubeans se deve a que o local foi calcinado pelo fogo. Este município integra a Rota do Românico do Vale do Sousa.
Existem historiadores que afirmam que Felgueiras recebeu foral do conde D. Henrique. No entanto, apenas se conhece o foral de D. Manuel a 15 de Outubro de 1514.
No ano de 1220, a terra de Felgueiras contava com 20 paróquias (conhecidas hoje em dia como freguesias) e vários mosteiros e igrejas, um dos mais conhecidos mosteiros do concelho de Felgueiras é o Mosteiro de Pombeiro ou Mosteiro de Santa Maria de Pombeiro, declarado Monumento Nacional.
Em 1855, ao ser transformada em comarca, Felgueiras ganhou mais doze freguesias.
A 13 de Julho de 1990, Felgueiras foi elevada à categoria de cidade.
Em 2004, Fátima Felgueiras, a então presidente da câmara municipal, viu-se envolvida num escândalo político de graves proporções. Enquanto presidente da câmara municipal, Fátima Felgueiras foi acusada de corrupção e de financiamento ilegal da secção local do Partido Socialista. Apesar de se declarar inocente e de contar com o apoio aparente duma boa parte da população local, Fátima Felgueiras perdeu a confiança da direcção nacional do partido e foi emitida uma ordem de prisão preventiva em seu nome. Fátima Felgueiras, que possui duas nacionalidades, portuguesa (por jus sanguinis) e brasileira (por jus soli), conseguiu sair do país e refugiou-se no Brasil, portanto nunca seria extraditada para Portugal.
Em Setembro de 2005, Fátima Felgueiras regressou a Portugal, foi presa mas logo de seguida libertada, ficando a aguardar julgamento em liberdade. Nas eleições autárquicas de 9 de Outubro de 2005, Fátima Felgueiras foi de novo eleita presidente do município nas listas do movimento independente Sempre Presente.
Nas legislativas de 2009, Fátima Felgueiras volta a recandidatar-se pelo “Movimento Sempre Presente, onde sai derrotada, sendo sucedida pela coligação Nova Esperança fruto da coligação PPD/PSD / CDS-PP, presidida pelo economista, Inácio Ribeiro.