Os drones estão cada vez mais avançados e o lugar que ocupam na sociedade começa a expandir-se e a diversificar-se. Até aqui, quando se pensava em drones, pensava-se em câmaras de vídeo, espionagem, terrorismo, entregas ou, até mesmo, na utilização que os militares faziam deles. Mas estes equipamentos podem servir para muito mais do que isso e Alec Momont, estudante de engenharia, criou, recentemente, um protótipo que poderá vir a salvar mais vidas.
Na prática, este mini helicóptero não tripulado é capaz de transportar mais rapidamente um desfibrilhador, aumentando, assim, 10 vezes a probabilidade de um doente, em situação de paragem cardíaca, sobreviver, já que, como diz o inventor em comunicado, «cerca de 80.000 pessoas por ano sofrem uma paragem cardíaca, na União Europeia, e apenas oito sobrevivem».
O autor, estudante de Engenharia na Universidade Técnica de Delft, está confiante que o protótipo que desenhou demora apenas um minuto a chegar ao local pretendido, num raio de 12 quilómetros quadrados, uma vez que pode atingir uma velocidade até 100 km/hora.
Para a criação deste aparelho, Alec Momont baseou-se no facto de estes drones poderem circular quase a 100km/h e conseguirem chegar facilmente aos locais mais inacessíveis e prestar socorro, sem a barreira de acesso terrestre para, assim, num menor tempo possível, salvar mais vidas, aumentando a probabilidade de sobrevivência, em caso de paragem cardíaca, de 8% para 80%.
O Engenheiro que se mudou recentemente para a Frog Design, empresa americana de tecnologia, está já a trabalhar num novo drone e prevê, no futuro, implementar nestes aparelhos uma maior variedade de material médico, para que se consiga dar uma melhor resposta a outras situações de emergência médica.