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Programa 1.º Direito vai apoiar 757 famílias na Maia num investimento de 53,6 milhões de euros

10 Março 2021
Programa 1.º Direito vai apoiar 757 famílias na Maia num investimento de 53,6 milhões de euros
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Um investimento de 53,6 milhões de euros, sendo 27,3 milhões a fundo perdido, vai permitir apoiar 757 famílias na Maia, no âmbito da Estratégia Local de Habitação do Programa 1.º Direito, anunciou o Governo de Portugal.
O Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) assinou um Acordo de Colaboração com a Câmara da Maia para dar “resposta a 757 famílias a viver em situações indignas de habitação, aos quais acrescem mais 136 a salvaguardar junto dos beneficiários diretos e através da empresa municipal Empresa Espaço Municipal – Renovação Urbana e Gestão do Património”, refere um comunicado do Gabinete do Ministro das Infraestruturas e da Habitação.
O acordo, homologado pela Secretária de Estado da Habitação, Marina Gonçalves, e pelo Secretário de Estado da Descentralização e da Administração Local, Jorge Botelho, “define um montante global de investimento pelo IHRU de 53,6 milhões de euros, dos quais 27,3 milhões euros são financiamento a fundo perdido”.
De acordo com o Ministério, as modalidades de soluções habitacionais previstas no acordo “passam por arrendamento de habitações para subarrendamento, reabilitação de frações ou de prédios habitacionais, construção de prédios ou empreendimentos habitacionais e aquisição de frações ou prédios para destinar a habitação”.
Integrado na Nova Geração de Políticas de Habitação (NGPH), o Programa 1.º Direito visa a “promoção de soluções habitacionais para as famílias mais carenciadas e sem alternativa habitacional”, refere a publicação.
Na cerimónia online de homologação, o Ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, citado pelo comunicado, lembrou que o “Plano de Recuperação e Resiliência tem uma grande fatia destinada à habitação e que o objetivo é financiar a 100% a fundo perdido os primeiros 26 mil imóveis que forem executados até 2026 no âmbito deste 1.º Direito”.
O governante explicou que, se a Câmara da Maia “conseguir executar em tempo útil esta estratégia local de habitação, vai conseguir poupar 35 milhões de euros, que poderá utilizar para outros fins de interesse da autarquia e da população da Maia”.
O Ministro lembrou que “não há uma bala de prata” para resolver os problemas da habitação e que “só o reforço do parque público permitirá dar mais respostas às necessidades da população”.
“Neste caso do 1.º Direito, o investimento dirige-se à população mais carenciada, mas não se pode reduzir a esta franja da população a respostas”, porque “se quisermos que as políticas públicas tenham amplo consenso têm de dar resposta à população de rendimentos intermédios”, defendeu o Ministro.
Maia é, agora, segundo o Governo, o 28.º município no âmbito do Programa 1.º Direito, juntando-se, assim, a Arruda dos Vinhos, Lisboa, Almada, Oeiras, Matosinhos, Évora, Loulé, Lousada, Porto, Funchal, Alijó, Paredes, Torre de Moncorvo, Marvão, São João da Madeira, Mafra, Mirandela, Ribeira de Pena, Espinho, Idanha-a-Nova, Grândola, Alcanena, Silves, Viseu, Setúbal, Faro e Portimão.