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Caravela-portuguesa morta avistada no areal da Praia Azul Norte de Vila do Conde

9 Outubro 2024
Caravela-portuguesa morta avistada no areal da Praia Azul Norte de Vila do Conde
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Uma caravela-portuguesa, gelatinosa, morta, foi avistada no areal da Praia Azul Norte de Vila do Conde.
A caravela-portuguesa vive na superfície do mar e é identificada pelo seu flutuador cilíndrico, azul arroxeado, cheio de gás. Os sintomas da sua picada são uma dor forte e sensação de queimadura.
“Em caso de ser avistada, deve-se evitar o contacto com este organismo de nome científico ‘Physalia Physalis’ e que vive na superfície do mar graças ao seu flutuador cilíndrico, azul-arroxeado, cheio de gás, cujos tentáculos podem atingir os 30 metros, sendo o seu veneno muito perigoso”, alerta a Autoridade Marítima Nacional (AMN) em comunicado.
De acordo com a Autoridade Marítima Nacional (AMN), “algumas pessoas, especialmente as sensíveis às picadas e venenos das águas-vivas, podem ter reações alérgicas graves, como falta de ar, palpitações, cãibras, náuseas, vómitos, febre, desmaios, convulsões, arritmias cardíacas e problemas respiratórios” e salienta que “nestes casos devem ser encaminhadas de imediato para o serviço de urgência das unidades de saúde”.
Os efeitos da picada da caravela-portuguesa resultam em “dor forte, sensação de queimadura, irritação, vermelhidão, inchaço e comichão”, sublinha a Autoridade Marítima Nacional (AMN).
A Autoridade Marítima Nacional (AMN) acrescenta, ainda, que “no caso de haver contacto com a caravela-portuguesa, as pessoas devem evitar esfregar a zona atingida, não usar água doce, álcool ou amónia, lavar com soro fisiológico, retirar os tentáculos (caso tenham ficado agarrados à pele) utilizando luvas ou uma pinça de plástico e aplicar vinagre, bandas ou água quente, para aliviar a dor, e consultar assistência médica o mais rapidamente possível”.