O funeral de Miguel Folhadela Andrade, mais conhecido por todos na Póvoa de Varzim por Folha, foi este sábado na Igreja Matriz poveira. O homem, de 43 anos de idade, foi encontrado morto em casa pela mãe, na passada quarta-feira, depois de ter sido agredido na noite anterior com uma garrafa de vidro partida, na ciclovia entre a Póvoa de Varzim e Vila Nova de Famalicão, e ter recebido alta hospitalar, do Hospital Pedro Hispano, duas horas depois, por estar “clinicamente bem”.
O Hospital Pedro Hispano garante que Miguel Folhadela Andrade “teve alta, após ter sido assistido, por se encontrar clinicamente bem”.
Agora, a Polícia Judiciária (PJ) está à procura de dois indivíduos que, presumivelmente, terão estado envolvidos nas agressões a Miguel Folhadela Andrade.
Ao que foi possível apurar, a vítima seguia com um amigo na ciclovia que liga a Póvoa de Varzim a Vila Nova de Famalicão, junto aos tanques municipais poveiros, quando se depararam com uma zaragata entre dois jovens. E terá sido aí, quando os tentavam separar, que Miguel Folhadela Andrade terá sido agredido com uma garrafa de vidro partida.
Quando se terá apercebido da agressão, terá corrido, e foi junto à estação de metro da Póvoa de Varzim, a cerca de 200 metros do lugar dos ataques, que terá chamado os Bombeiros da Póvoa de Varzim.
O alerta para o homem agredido chegou aos Bombeiros da Póvoa de Varzim por volta das 23:30 horas, que, chegados, ao local, encontraram Miguel Folhadela Andrade com “um golpe no peito” e com “grande perda de sangue”, ferimentos considerados graves, tendo-o transportado diretamente para o Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos, de onde recebeu alta duas horas depois.
Depois de ter sido assistido no Hospital Pedro Hispano, estar “clinicamente bem”, ter tido alta, e o irmão o ter ido buscar, Miguel Folhadela Andrade acabaria por ser encontrado morto na cama, em casa, pela mãe, pouco depois das 8 horas da manhã.
A Polícia Judiciária (PJ) está, agora, a investigar o caso, tendo já estado no local da agressão, na ciclovia que liga a Póvoa de Varzim a Vila Nova de Famalicão, onde encontrou vestígios de sangue ao longo de mais de uma centena de metros, e está a tentar encontrar os autores da agressão a Miguel Folhadela Andrade, para perceber se a agressão com a garrafa de vidro partida foi a causa de morte e ou se terá havido negligência do Hospital Pedro Hispano, que deu alta a um paciente que acabaria por morrer pouco tempo depois em casa.