Última hora

Mulher encontrada sem cabeça em França era das Caxinas e foi identificada pelas tatuagens

3 Outubro 2022
Mulher encontrada sem cabeça em França era das Caxinas e foi identificada pelas tatuagens
Local
0

O corpo encontrado desmembrado em França a 19 de setembro passado é de uma mulher de nacionalidade portuguesa. O cadáver foi encontrado sem cabeça e foram as tatuagens divulgadas pela polícia francesa que permitiram a identificação. Mas a cabeça desta mulher ainda não foi encontrada.
De acordo com o jornal Contacto, que avança a informação da nacionalidade da vítima com base no Ministério Público do Luxemburgo, trata-se de uma mulher de 41 anos, com origens nas Caxinas, em Vila do Conde. A vítima tinha uma tatuagem que lhe tapava a cicatriz de um parto por cesariana, onde tinha inscrito o nome do filho, “Kiko”.
O corpo desmembrado foi encontrado em Mont-Saint Martin, junto à fronteira do Luxemburgo, a cerca de 70 quilómetros de onde viveria. A descoberta foi feita por um jovem junto a um edifício abandonado, perto da Câmara Municipal. O alerta foi dado às autoridades pelo proprietário de um bar local que chamou as autoridades após a descoberta do jovem.
O corpo foi encontrado nu, em cima de uma pilha de lixo, sem grandes vestígios de sangue, o que pode indicar que tenha sido transportado até àquele local. Os membros inferiores foram cortados ao nível dos joelhos. Os braços e a cabeça também foram amputados. Não existiam hematomas visíveis no torso nem o cadáver estava em avançado estado de decomposição.
A vítima tinha ainda cicatrizes abaixo do peito, o que pode significar que tenham sido feitos implantes mamários, com números de série, que podem ser rastreados.
O corpo foi, entretanto, reconhecido pelo ex-namorado da mulher, cuja relação tinha terminado recentemente. E o filho da mulher, de 22 anos, já foi informado, assim como os pais desta.
Este não é o primeiro caso macabro na região. Dias antes do corpo desta vilacondense ser encontrado, as autoridades francesas tinham descoberto outro cadáver, também desmembrado, nas redondezas, a cerca de cinquenta quilómetros de Mont-Saint-Martin, na floresta de Moyeuvre-Grande. Na altura, foi afastada a hipótese de se tratar de um assassino em série por não haver ligação aparente entre os casos.
Segundo o Ministério Público luxemburguês, a investigação continua a decorrer.