A tecnológica Critical Manufacturing, com sede no concelho da Maia, no distrito do Porto, revelou hoje que espera crescer este ano entre 30% a 40% em termos de faturação, depois de ter faturado mais de 60 milhões de euros em 2023.
Os resultados alcançados em 2023 “falam por si, com uma subida no volume de faturação de quase 50%, [para mais de 60 milhões de euros], face ao período homólogo”, refere a fabricante de soluções de ‘software’ para a área de gestão e automação industrial em comunicado, lembrando que os Estados Unidos da América e a Alemanha lideraram os principais mercados.
Com quase 80 projetos em simultâneo, a tecnológica prevê um crescimento da faturação entre 30 a 40% este ano e vai contratar 150 pessoas para as áreas das engenharias, 100 das quais em Portugal, esperando também abrir uma nova subsidiária em Taiwan, na China, adianta a Critical Manufacturing.
Em Portugal, mais concretamente na Maia, está concentrada a esmagadora maioria dos colaboradores (450), cujo número irá aumentar este ano.
Até ao final deste ano, a empresa espera inaugurar oficialmente a totalidade das novas instalações na Maia, com cerca de 5.000 metros quadrados (m2) e que resultam de um investimento de dois milhões de euros.
Falando sobre o negócio da empresa, Francisco Almada Lobo, presidente executivo da tecnológica Critical Manufacturing, afirmou que, nos últimos anos, têm vindo a apostar nos “segmentos de semicondutores, eletrónica, dispositivos médicos e equipamentos industriais”.
A Critical Manufacturing “trabalha diretamente” com alguns dos principais ‘players’ mundiais do mercado, como são exemplos a B. Braun, a Danfoss ou a Preh, salienta o responsável.
A Critical Manufacturing é detida pela ASMPT, um fornecedor mundial de soluções de ‘hardware’ e ‘software’ para o fabrico de semicondutores e eletrónica.