A Aliança Democrática (PSD/CDS-PP/PPM) ganhou as eleições de domingo no distrito de Braga, conseguindo oito deputados, tendo o PS baixado de nove para seis deputados e o Chega subido de um para quatro.
A Iniciativa Liberal elegeu o seu líder, Rui Rocha, que foi cabeça-de-lista por Braga, de onde é natural, e que já tinha sido eleito em 2022.
A AD, numa lista liderada por Hugo Soares, atual secretário-geral do PSD, conseguiu o mesmo número de deputados que o PSD sozinho em 2022, mas desceu de 37,29% para 30,11%.
A maior descida em termos percentuais foi do PS, que teve como cabeça-de-lista o ainda Ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, e que passou de 42,90 por cento para 27,63.
Em sentido contrário, o Chega passou de 5,93% por cento dos votos para 15,10%.
A AD ganhou em 11 dos 14 concelhos do distrito, designadamente Braga, Esposende, Vila Nova de Famalicão, Barcelos, Amares, Vieira do Minho, Terras de Bouro, Vila Verde, Celorico de Basto, Póvoa de Lanhoso e Cabeceiras de Basto.
Estes últimos dois concelhos são liderados por câmaras socialistas, sendo todos os restantes governados pelo PSD, sozinho ou em coligação.
Já o PS apenas ganhou em Guimarães, Fafe e Vizela, os três com câmaras socialistas.
Dos 780.163 eleitores inscritos no distrito de Braga, votaram nas eleições legislativas de domingo 556.367, o que significa uma afluência às urnas de 71,31%.
Nenhuma das restantes 13 forças concorrentes conseguiu eleger qualquer deputado.
O quinto lugar foi conseguido pelo Bloco de Esquerda (4,95%), o sexto pelo Livre (3,62%), o sétimo pela CDU (2,50%), o oitavo pelo PAN (1,89%) e o nono pelo ADN (1,51%).
Nova Direita, PCTP/MRPP, RIR, Volt, JPP, Alternativa 21, Ergue-te e Nós, Cidadãos ficaram abaixo do 1%.
O distrito de Braga elege 19 deputados, sendo, a par de Setúbal, o terceiro maior “contribuinte” para ocupar as cadeiras da Assembleia da República.
Mais deputados do que Braga e Setúbal só elegem Lisboa (48) e o Porto (40).