O Tribunal de Guimarães condenou esta terça feira a 17 anos de prisão um dos elementos de um “grupo criminoso” que em 2019 efetuou cerca de 30 roubos no Grande Porto e em Vila Nova de Famalicão.
Além dos roubos, este arguido foi ainda condenado por uma tentativa de homicídio.
Dois outros elementos do grupo foram condenados, respetivamente, a 14 anos e meio e sete anos e meio.
O processo conta ainda com mais dois arguidos, um dos quais foi condenado a um ano e quatro meses, com pena suspensa, e o outro absolvido.
Os três principais arguidos foram detidos pela Polícia Judiciária (PJ), em novembro de 2019.
Na altura, em comunicado, a Polícia Judiciária (PJ) aludia a “um grupo criminoso” suspeito de, num mês, “ter cometido cerca de 30 crimes de roubo em estabelecimento, de viatura, posto de abastecimento de combustíveis e ainda de incêndio, dano e homicídio na forma tentada”.
“Apenas numa noite, o grupo cometeu 14 crimes usando armas de fogo com as quais dispararam indiscriminadamente contra as vítimas”, descreveu a PJ, referindo que os arguidos têm “vastos antecedentes criminais”.
Dois dos arguidos foram detidos em 22 de novembro de 2019, depois de terem reagido com violência à abordagem policial para efetuar as detenções, “não acatando as ordens e investindo contra as viaturas policiais”.
A PJ encetou uma perseguição, em Vila Nova de Gaia, tendo tido necessidade de “disparar para os parar, tanto mais que eram portadores de duas armas de fogo que tentaram usar contra os elementos policiais”.
Um primeiro elemento do grupo tinha sido detido alguns dias antes, após a prática de “mais três crimes”.
Com estas três detenções, a PJ afirmava ter desmantelado “um grupo criminoso que há cerca de um mês vinha cometendo crimes violentos contra a propriedade e contra as pessoas, com utilização de armas de fogo”.