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Câmara Municipal de Vila do Conde presta apoio social a desempregadas de fábrica têxtil Azincon

10 Setembro 2020
Câmara Municipal de Vila do Conde presta apoio social a desempregadas de fábrica têxtil Azincon
Economia
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A Câmara de Vila do Conde informou que vai prestar apoio social a cerca de 150 funcionárias da empresa têxtil Azincon, do concelho, que cessou a atividade devido a insolvência.
A medida foi anunciada durante uma reunião com representantes da autarquia e do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) de Vila do Conde e Póvoa de Varzim com um grupo de trabalhadoras.
“A Câmara Municipal manifestou a existência de meios para ajudar as famílias que se encontrem em situação de emergência social. O Programa “Estamos Aqui”, criado no atual contexto da Pandemia de Covid-19, constituirá uma possível ajuda de âmbito social, assim como o “Espaço Vila do Conde 2020”, um serviço municipal, onde poderão obter apoio na procura de emprego”, informou a autarquia vilacondense, através de comunicado.
Nessa reunião, onde participou a presidente de Câmara, Elisa Ferraz, foi ainda combinada a criação de “uma linha especial de atendimento através da qual as trabalhadoras poderão tratar de várias questões, como o pedido do subsídio de desemprego”.
“A Câmara Municipal disponibilizou um espaço para que os técnicos do IEFP possam atender, de forma faseada e em segurança, as funcionárias da empresa que, no decorrer da reunião, manifestaram preocupação pelas dificuldades que irão viver e, em alguns casos, já sentidas”, pode ler-se no mesmo texto.
O município garantiu, ainda, que “a situação destas trabalhadoras será acompanhada com a atenção necessária para minimizar os impactos nas famílias deste tão grave problema”.
Os cerca de 150 trabalhadores da têxtil Azincon, na maioria mulheres, ficaram no desemprego, depois de a empresa ter apresentado um pedido de insolvência.
Segundo informação prestada pelo PCP de Vila do Conde, a maioria dos trabalhadores da empresa já tinha passado por uma situação de “lay-off” simplificado, entre março e abril, devido às contingências da Covid-19, e ficaram sem receber os salários de julho e agosto e as respetivas indemnizações.
O Partido Comunista denunciou, ainda, que a empresa “procurou livrar-se de material e máquinas nos meses anteriores a este encerramento”.
A empresa insolvente Azincon ainda não reagiu publicamente ao sucedido.