Os CTT transferiram há cerca de um mês o Centro de Distribuição de Vila do Conde para os armazéns de Amorim, na Póvoa de Varzim.
Fonte oficial dos CTT explicou na altura da transição que “a concentração da operação de distribuição de Vila do Conde na Póvoa de Varzim teve como único objetivo a melhoria de condições de trabalho, permitindo a prestação de um melhor serviço às populações” e que “os mesmos carteiros continuarão a fazer a distribuição de correio nos mesmos locais, a única diferença é o local de onde partem todas as manhãs”.
“Nada se altera no que respeita aos serviços postais a que a população tem acesso, incluindo o levantamento de encomendas e correio registado. Essas operações são garantidas pela rede de Lojas CTT e Posto de Correio, que funcionam de forma autónoma em relação aos Centros de Distribuição Postal, e que não serão objeto de qualquer mudança”, salientaram, em comunicado, há cerca de um mês, os CTT.
Agora, volta a ser notícia o atraso no serviço dos Correios em Vila do Conde e na Póvoa de Varzim e há quem se queixe de não receber cartas importantes para pagamento de serviços como água, luz, IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis) e até de convocatórias obrigatórias com datas precisas.
Os CTT admitem problemas em 20 por cento dos territórios de Vila do Conde e da Póvoa de Varzim, mas asseguram que “estão a tentar resolver as situações com a deslocação de trabalhadores de centros de distribuição limítrofes e com o recrutamento de novos trabalhadores”. A empresa assegura que não houve despedimentos, mas alega que “as dificuldades estão relacionadas com acertos decorrentes da fusão dos dois centros de distribuição”, há um mês, e que dizem que se registou um “inesperado absentismo laboral”.