Semana da igualdade da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses arranca em Portugal

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A semana da igualdade, promovida pela Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP), arranca esta segunda feira e decorre até sexta feira, com várias iniciativas no país, entre concentrações, greves, desfiles e manifestações, em especial no dia 8, Dia Internacional da Mulher.
A comissão para a igualdade entre mulheres e homens da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP) assinala os 10 anos da iniciativa da semana da igualdade, sob o lema “salários a aumentar para a vida mudar e a igualdade avançar”.
Segundo um comunicado da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP), ao longo da semana, o programa abrange mais de um milhar de empresas, escolas e outras instituições, onde se realizarão plenários e concentrações à porta, com a participação das trabalhadoras e com os seus testemunhos acerca das desigualdades, discriminações e retrocessos que se vivem nos locais de trabalho, bem como das soluções e propostas para os resolver.
A semana arranca hoje com a realização de centenas de plenários em todo o país e diversas iniciativas públicas denominadas “A Igualdade está na Rua” em dez regiões (Porto, Aveiro, Coimbra, Castelo Branco, Leiria, Santarém, Lisboa, Faro, Funchal e Ponta Delgada).
No distrito do Porto, a Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP) esteve em manifestação conjunta com trabalhadoras da Santa Casa da Misericórdia da Póvoa do Varzim para denunciar casos de sarna e baratas na instituição e para reivindicar melhores condições laborais, enquanto em Aveiro se realizou um “roteiro pela igualdade e, na Figueira da Foz (distrito de Coimbra), uma concentração à porta da empresa Cofisa”.
Para o Fundão (Castelo Branco) estava programada uma ação de rua, com testemunhos, e em Leiria uma tribuna pública, e concentrações em Santarém e Faro.
Em Lisboa, a Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP) promoveu uma concentração de uma delegação de enfermeiras “discriminadas pelo exercício da maternidade”, junto à Secretaria de Estado da Igualdade e Migrações.
“A situação das mulheres trabalhadoras em Portugal está a deteriorar-se ainda mais do que em relação aos homens trabalhadores, designadamente em relação ao emprego, aos salários, aos horários, às carreiras profissionais e à proteção social”, afirma a Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP).