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Dois lobos-ibéricos encontrados mortos em Montalegre e em Arcos de Valdevez

17 Março 2023
Dois lobos-ibéricos encontrados mortos em Montalegre e em Arcos de Valdevez
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Dois lobos-ibéricos, animal protegido, foram esta quinta feira encontrados mortos nos concelhos de Montalegre e dos Arcos de Valdevez, estando o Ministério Público a investigar, disse o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).
O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) “confirma que foi informado esta quinta feira da existência de dois cadáveres de lobo-ibérico na região Norte, um na zona de Montalegre [distrito de Vila Real] e outro na zona dos Arcos de Valdevez [distrito de Viana do Castelo]”.
“As circunstâncias em que ocorreram as mortes dos dois animais ainda vão ser apuradas. Não aparentando, contudo, haver qualquer relação entre elas”, refere o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).
Fonte da GNR de Vila Real adiantou que militares do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) de Chaves “recolheram uma carcaça” de lobo-ibérico, pelas 13:00 de quinta feira, na freguesia de Negrões, concelho de Montalegre, acrescentando que o animal foi transportado para o Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, em Vairão, Vila do Conde.
Fonte policial revelou que “apareceu morto com um tiro” o lobo-ibérico encontrado no concelho de Montalegre.
“Ao ter tido conhecimento dos dois cadáveres, o ICNF [Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas] ativou de imediato o protocolo estabelecido no âmbito do Sistema de Monitorização de Lobos Mortos, que envolve este instituto, a GNR, o Ministério Público e o Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV)”, explica o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).
Este organismo acrescenta que, no âmbito das suas competências, as equipas do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR e os Vigilantes da Natureza (ICNF) presentes no terreno “desencadearam uma série de procedimentos de investigação, bem como a recolha dos cadáveres, que foram entregues ao INIAV [Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas] para necropsia”.