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Mais de 60 equipamentos culturais aderiram à Rede Portuguesa de Arte Contemporânea

18 Fevereiro 2023
Mais de 60 equipamentos culturais aderiram à Rede Portuguesa de Arte Contemporânea
Cultura
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Mais de 60 equipamentos e espaços culturais, situados em 36 concelhos portugueses do continente e ilhas, aderiram à Rede Portuguesa de Arte Contemporânea (RPAC), anunciou a Direção-Geral das Artes (DGArtes).
“A primeira lista dos equipamentos /espaços que vão integrar a Rede Portuguesa de Arte Contemporânea – RPAC é constituída por 58 entidades que dinamizam 66 espaços de fruição e criação artística no âmbito da arte contemporânea, assegurando ampla cobertura do território nacional”, lê-se num comunicado divulgado pela DGArtes.
O diploma do Governo que criou a Rede Portuguesa de Arte Contemporânea, publicado em 11 de maio de 2021 em Diário da República, define-a como uma plataforma de dinamização que irá promover a interação de 120 instituições dispersas pelo país, já identificadas.
Este projeto em rede foi iniciado com a instalação do Centro de Arte Contemporânea de Coimbra, a partir do conjunto das obras pertencentes à coleção do ex-Banco Português de Negócios (BPN), na mesma altura em que o Governo desencadeou um mapeamento dos espaços vocacionados para a arte contemporânea no território nacional.
A primeira fase de adesão à Rede Portuguesa de Arte Contemporânea (RPAC) decorreu entre 15 de setembro e 18 de novembro do ano passado, tendo sido submetidos 78 pedidos de adesão.
Segundo a DGArtes, no comunicado divulgado, os 66 equipamentos e espaços que aderiram à Rede Portuguesa de Arte Contemporânea (RPAC) na primeira fase “estão dispersos por 36 concelhos em Portugal continental e regiões autónomas, nomeadamente seis no Alentejo, três no Algarve, 16 na Área Metropolitana de Lisboa, 14 na Região Centro, 24 no Norte – 14 na área Metropolitana do Porto -, dois na Região Autónoma da Madeira e um na Região Autónoma dos Açores”.
Entre os equipamentos credenciados estão a Appleton, a Galeria Zé dos Bois, o Museu Arpad Szenes Vieira da Silva, o Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado e a Culturgest, em Lisboa, o Museu de Arte Contemporânea da Madeira, na Calheta, a Casa do Design de Matosinhos, a Fundação de Serralves e a Casa São Roque, no Porto, o Centro de Arte Oliva, em São João da Madeira, o gnration, em Braga, o Museu Jorge Vieira – Casa das Artes, em Beja, o Museu de Arte Contemporânea de Elvas, o LAC, em Lagos, o Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas, na Ribeira Grande (Ilha de São Miguel), o Antigo Matadouro de Évora e a Solar – Galeria de Arte Cinemática, de Vila do Conde.
A DGArtes refere que “após a conclusão desta primeira fase, o processo de adesão passará a estar aberto em regime de permanência, sem interrupções, para as demais entidades que queiram submeter futuramente os seus pedidos”.
A adesão à Rede Portuguesa de Arte Contemporânea (RPAC) “é feita de forma voluntária e sob o compromisso das entidades proprietárias e/ou gestoras de equipamentos culturais, sediadas em território nacional, promoverem atividades de valorização e dinamização da arte contemporânea, uma programação cultural própria e atividades de mediação de públicos”.
Entretanto, “previsivelmente em abril”, irá abrir o primeiro concurso de apoio financeiro aos equipamentos culturais credenciados na Rede Portuguesa de Arte Contemporânea (RPAC).
Em 2023, este programa de apoio conta com uma dotação de dois milhões de euros.