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Vila By Forte e Romando são os novos inquilinos do Forte de São João Baptista de Vila do Conde

12 Novembro 2022
Vila By Forte e Romando são os novos inquilinos do Forte de São João Baptista de Vila do Conde
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O Forte de São João Baptista de Vila do Conde vai passar a ser explorado pela ex-gestora do espaço, Vila By Forte, e pelo Grupo Romando. O consórcio venceu o concurso e pretende, agora, transformar o edifício num local de restauração e bebidas.
O concurso público foi novamente aberto em março de 2022, com o objetivo de reabilitar o Forte de São João Baptista de Vila do Conde e valorizar o espaço para a área dos serviços. A exploração ficaria nas mãos do vencedor por 15 anos, com a obrigação de um investimento mínimo de um milhão de euros em obras de valorização, manutenção e conservação do histórico edifício de defesa militar, impondo-se, ainda, uma renda anual mínima de 36 mil euros.
Ao concurso, chegaram quatro propostas: a ideia da Vila By Forte e do Romando, um projeto do Grupo Eskada, que envolvia serviços de hotelaria, um financiamento da Taok Invest (ex-Britalar, de António Salvador, presidente do SC Braga), para uma “Guest House”, e uma proposta da Nunca Sonhado.
O vencedor foi o investimento do consórcio Vila By Forte e Romando, com uma entrada ligeiramente acima dos dois milhões de euros.
O início das obras de recuperação do Forte de São João Baptista de Vila do Conde está previsto para breve, depois de o edifício ter estado fechado durante dois anos.
O Grupo Eskada até foi o primeiro a vencer este concurso, ainda em 2020, mas a autarquia considerou que a ideia do concorrente era voltar a reabrir uma discoteca na praia, algo que sempre foi muito contestado pelos moradores vizinhos. Outro dos grupos venceu o concurso de 2021, para lá instalar um hotel, mas a proposta não foi aprovada pela Direção Regional de Cultura do Norte por não ter mais de 10 quartos.
O Forte de São João Baptista de Vila do Conde data de 1641, mas funciona como espaço comercial desde o ano 2000, primeiro como uma pousada de luxo, para depois se tornar numa discoteca de praia, situação que se manteve até ao início da pandemia de Covid-19, altura em que a concessão anterior terminou e o espaço voltou a encerrar.