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Ministério Público acusou quatro pessoas suspeitas de assaltos nas regiões Norte e Centro

23 Setembro 2022
Ministério Público acusou quatro pessoas suspeitas de assaltos nas regiões Norte e Centro
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O Ministério Público deduziu acusação contra quatro pessoas suspeitas de terem realizado vários assaltos a postos de abastecimento de combustíveis e supermercados, nas regiões Norte e Centro, informou a Procuradoria-Geral Regional do Porto.
Segundo uma nota publicada na página da Internet da Procuradoria-Geral Regional do Porto, o Ministério Público acusou quatro arguidos, três deles como reincidentes, imputando-lhes a prática de diversos crimes de furto, roubo, sequestro, detenção de arma proibida e falsificação de documento.
De acordo com o despacho de acusação, datado de 20 de junho, os factos criminosos ocorreram entre os dias 3 de abril e 7 de maio de 2021.
O Ministério Público considerou “fortemente” indiciado que os arguidos, atuando conjuntamente entre si ou com terceiros indivíduos de identidade desconhecida, “efetuaram diversos assaltos, alguns dos quais com recurso a violência e uso de armas de fogo”, em vários postos de abastecimento de combustível ou superfícies comerciais, nas zonas de Estarreja, Vila Nova de Cerveira, Barcelos, Vila Nova de Famalicão e Seia.
“Para ocultar a sua identificação usaram vestimentas que lhes tapavam os rostos e faziam-se transportar em viaturas que previamente também furtavam, alterando, por vezes, as respetivas chapas de matrícula”, refere a mesma nota.
O Ministério Público imputou a um dos arguidos a prática de cinco crimes de furto (três deles qualificados), um crime de roubo qualificado, tentado, um crime de sequestro, um crime de detenção de arma proibida e um crime de falsificação de documento.
Outro arguido vai responder pela prática de oito crimes de furto (cinco deles qualificados), um crime de roubo qualificado tentado, um crime de sequestro, dois crimes de falsificação de documento e um crime de detenção de arma proibida.
Aos restantes dois arguidos foi imputada a prática, a cada um deles, de quatro crimes de furto (dois deles qualificados), um crime de detenção de arma proibida e um crime de falsificação de documento.
O Ministério Público requereu ainda a condenação dos arguidos na perda a favor do Estado do valor global de cerca de 25 mil euros, correspondendo aos ganhos obtidos pelos arguidos com os crimes que cometeram.
Segundo a Procuradoria-Geral Regional do Porto, todos os arguidos ficaram sujeitos à medida de coação de prisão preventiva, em junho de 2022, encontrando-se dois deles, atualmente, a cumprir penas de prisão à ordem de outros processos.