Última hora

PJ detém homem de 59 anos suspeito de abusar sexualmente de neta e amiga menores na Trofa

25 Julho 2022
PJ detém homem de 59 anos suspeito de abusar sexualmente de neta e amiga menores na Trofa
Local
0

A Polícia Judiciária (PJ) deteve um homem suspeito de abusar sexualmente da neta e de uma amiga desta, ambas com 10 anos, desde finais de 2021 até inícios de 2022, na Trofa, adiantou esta força policial.
O arguido, de 59 anos e avô de uma das vítimas, esteve emigrado durante cerca de 10 anos, regressando a Portugal em junho do ano passado, referiu a Polícia Judiciária (PJ), em comunicado.
“Nessa altura, por se encontrar momentaneamente desempregado, ficou com a incumbência de recolher a neta na escola e de a transportar para a sua residência, até o pai da menor a ir buscar, vindo a praticar atos sexuais de relevo com a mesma, quer no trajeto da escola para casa, quer na sua residência”, na Trofa, pormenorizou a Polícia Judiciária no mesmo comunicado.
A neta vinha sendo abusada desde os 10 anos de idade, tendo atualmente 11, sublinha a Polícia Judiciária (PJ).
O mesmo tipo de atos terão ocorrido também com uma amiga desta vítima, da mesma idade, numa altura em que também ficou na casa do arguido ao cuidado deste, sustentou a Polícia Judiciária (PJ).
O detido, de 59 anos, trabalhador da construção civil, suspeito de mais de uma dezena de crimes de abuso sexual de crianças agravados, vai agora ser presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação tidas por adequadas.
A Polícia Judiciária (PJ) registou em Portugal cerca de 700 investigações a crimes sexuais contra menores no primeiro trimestre de 2022, revelou a 1 de junho passado o diretor nacional adjunto da Polícia Judiciária (PJ), Carlos Farinha, sublinhando terem sido identificadas 497 novas vítimas neste período.
“Se quisermos fazer médias, temos 5,2 novas vítimas por dia, o que significa a cada 4/5 horas por dia, o que significa que quando chegarmos ao fim desta conferência teremos tido mais duas vítimas… para percebermos o impacto desta realidade”, referiu o responsável da Polícia Judiciária (PJ), que assinalou ainda a continuação de uma tendência de vítimas do sexo feminino e agressores do sexo masculino.