Última hora

Empresários aplaudem metro à superfície entre Braga, Barcelos, Famalicão e Guimarães

23 Abril 2022
Empresários aplaudem metro à superfície entre Braga, Barcelos, Famalicão e Guimarães
Economia
0

A Associação Empresarial do Minho (AEM) aplaudiu a ideia de construção de um metro de superfície entre as cidades de Braga, Barcelos, Famalicão e Guimarães, considerando que daria resposta ao “problema real” da mobilidade de trabalho.
Em comunicado, a Associação Empresarial do Minho (AEM) sublinha que, a concretizar-se, aquela será uma resposta a longo prazo, mas considera “estrutural” encontrar soluções que consigam dar uma resposta mais imediata ao problema da mobilidade de trabalho intermunicipal.
Um problema que, alerta a associação, “a prolongar-se no tempo terá consequências socioeconómicas nefastas para a região e para as suas pessoas”.
Na terça feira, os presidentes das câmaras de Barcelos, Braga, Vila Nova de Famalicão e Guimarães defenderam a construção de um metro de superfície que una aquelas quatro cidades do Minho.
Agora, a Associação Empresarial do Minho (AEM) manifesta “agrado e entusiasmo” pela posição dos autarcas.
“Da nossa parte, e como agentes congregadores de tecido empresarial do Minho, seremos uma parte ativa e cooperante na concretização deste projeto que dará resposta, a longo prazo, a um problema real que afeta todas as empresas da região e que tem a ver com a mobilidade de trabalho intermunicipal”, lê-se no comunicado.
A Associação Empresarial do Minho (AEM) diz acreditar que é possível uma resposta “mais imediata” com os recursos de mobilidade existentes e, nesse sentido, vai solicitar audiências com as quatro autarquias, de forma a promover coletivamente uma cimeira de mobilidade intermunicipal.
Nessa cimeira, quer ver representadas todas as empresas e entidades que operam na região, bem como as autarquias e o poder central, no sentido de se encontramos uma solução que viabilize, num tempo mais curto, uma solução intermunicipal integrada.
Os presidentes dos quatro municípios já decidiram solicitar junto da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) e do Eixo Atlântico dois estudos: um relativo à viabilidade económica do projeto e o outro sobre os impactos económicos e sociais do mesmo para a região do Minho.
Paralelamente, os autarcas vão apresentar a ideia de investimento junto do Governo, nomeadamente aos ministros das Infraestruturas e da Coesão Territorial.