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Vila do Conde cria área para doentes respiratórios Covid-19 em albergue de peregrinos Santa Clara

21 Janeiro 2022
Vila do Conde cria área para doentes respiratórios Covid-19 em albergue de peregrinos Santa Clara
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A Câmara Municipal de Vila do Conde anunciou esta quinta feira a cedência do edifício do Albergue Santa Clara para a instalação de uma área dedicada a doentes com problemas respiratórios, decorrentes da Covid-19.
O equipamento vai funcionar aos fins de semana e feriados, entre as 8:00 e as 13:00, substituindo o serviço que estava a ser prestado no Centro de Diagnóstico Pneumológico, na cidade da Póvoa de Varzim, mas servirá as populações dos dois concelhos.
“A Câmara Municipal de Vila do Conde cedeu o espaço do albergue que oferece melhores condições para os doentes e profissionais de saúde. Durante a semana, este serviço funciona nas várias unidades do ACES [Agrupamento de Centros de Saúde]”, esclareceu autarquia.
O Albergue de Santa Clara, que habitualmente acolhe os peregrinos que percorrem os Caminhos de Santiago, estava atualmente desativado devido à situação pandémica.
Apesar desta nova área dedicada a doentes com problemas respiratórios estar agendada funcionar apenas aos fins de semana e feriados, a Câmara Municipal de Vila do Conde garantiu que os horários podem ser reavaliados, caso as necessidades e a evolução da atual situação pandémica assim o exijam.
A Covid-19 já provocou 5.553.124 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 19.447 pessoas e foram contabilizados 2.059.595 casos de infeção, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde (DGS).
A doença respiratória é provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, no centro da China.
Uma nova variante, a Ómicron, classificada como preocupante e mais contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral e, desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, em novembro, tornou-se dominante em vários países, incluindo em Portugal.