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João Cotrim Figueiredo da Iniciativa Liberal acusa Governo de não ter estratégia para as pescas

11 Janeiro 2022
João Cotrim Figueiredo da Iniciativa Liberal acusa Governo de não ter estratégia para as pescas
Política
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O presidente do Iniciativa Liberal (IL), João Cotrim Figueiredo, acusou esta terça feira o Governo de Portugal de não ter uma estratégia para as pescas e ignorar “por completo” este setor de atividade.
Numa manhã dedicada a este setor na Póvoa de Varzim, o presidente do Iniciativa Liberal (IL) criticou a falta de uma estratégia do Governo não só para as pescas, mas também para o mar.
“Portugal teve uma primeira estratégia nacional para o mar que vigorou entre 2013 e 2020 e, em 2022, ainda não há qualquer avaliação do que foi feito e onde foi gasto o dinheiro”, referiu, depois de uma volta de cerca de 20 minutos numa traineira.
E, apesar de já se estar na execução da segunda estratégia nacional, não se sabe exatamente quais são as prioridades, acrescentou.
João Cotrim Figueiredo salientou que o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) tem algumas verbas dedicadas ao mar, mas para a pesca em concreto tem menos de 2% do total daquilo que está a ser dedicado ao mar como um todo.
“Parece [Governo] mais interessado em coisas como o centro operacional de observação do oceano do que propriamente com as pescas”, argumentou.
O líder do Iniciativa Liberal sublinhou que a pesca é uma atividade importante para o país e está “completamente ignorada” no meio da “confusão de estratégias” que não são avaliadas e cujas prioridades não são bem definidas.
O setor das pescas, nomeadamente a artesanal, está a ser vítima de um conjunto de regulamentos europeus e de um sistema de venda em lota muito controlado, sustentou.
Questionado sobre a meta para as Legislativas de 30 de janeiro, João Cotrim Figueiredo reafirmou que o objetivo é ter 4,5% dos votos a nível nacional e cinco mandatos.
“Achamos possível de conseguir em Lisboa e Porto e, talvez, Braga, Setúbal e Aveiro”, reiterou.
O líder liberal garantiu ainda que vai fazer de tudo para conseguir alcançar esse resultado, colocando a tónica na necessidade do país ter de crescer e não só na questão económica, mas na “ambição”.