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Tribunal decreta prisão preventiva para dois narcotraficantes de rede organizada do Porto

23 Agosto 2021
Tribunal decreta prisão preventiva para dois narcotraficantes de rede organizada do Porto
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O Tribunal de Instrução Criminal do Porto decretou na passada quarta feira prisão preventiva como medida de coação a aplicar aos dois detidos de uma rede organizada de tráfico de droga na Área Metropolitana do Porto.
Os dois homens de nacionalidade portuguesa, com idades compreendidas entre os 30 e os 35 anos, foram ouvidos no Tribunal de Instrução Criminal do Porto e viram-lhes ser aplicada a medida de coação de prisão preventiva, adiantou fonte da PSP do Porto.
A PSP apreendeu na passada segunda feira 60 quilos de haxixe e 46 quilos de liamba em domicílios e lojas da Área Metropolitana do Porto e deteve dois homens de uma rede organizada de tráfico de droga.
O comissário Paulo Varandas, da Divisão da Investigação Criminal (DIC) da PSP do Porto, revelou que os dois indivíduos faziam parte de uma “rede organizada, estruturada e concertada”, “com tarefas definidas”.
Durante a operação policial, a PSP apreendeu drogas variadas, designadamente haxixe, liamba, cocaína, heroína, anfetaminas e produto de corte.
O comissário Paulo Varandas destacou a apreensão de “60 quilos de haxixe e 46 quilos de liamba” durante a operação policial.
“Esta droga destinava-se a ser vendida na grande Área Metropolitana do Porto”, acrescentou o comissário, referindo que a maior parte da droga provinha do Algarve.
Houve uma detenção em flagrante delito e foram realizadas duas buscas domiciliárias e quatro buscas não domiciliárias. Destas quatro buscas não domiciliárias, duas foram a estabelecimentos comerciais no Porto e Rio Tinto e as restantes a duas viaturas.
A droga apreendida pela PSP estava repartida entre as “casas dos visados” em Matosinhos e Vila Nova de Gaia e estabelecimentos comerciais.
Durante a operação policial, os agentes apreenderam também duas viaturas, duas armas de fogo – um revólver de calibre .32 e uma pistola de calibre 6.35 – telemóveis, balança de precisão e outros objetos relacionados com tráfico de droga, além de uma quantia de dinheiro a rondar 30 mil euros.