Municípios de Vila Nova de Famalicão e da Trofa unem-se para reabilitação das margens do rio Ave

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Os municípios de Vila Nova de Famalicão e da Trofa vão celebrar um protocolo de colaboração para a elaboração de um programa estratégico de recuperação e valorização das margens do rio Ave.
Na reunião do executivo da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão da passada quarta feira, o presidente da autarquia famalicense, Paulo Cunha, salientou que “o rio não deve ser um elemento de separação, mas sim de união entre os dois concelhos. Estão, neste momento, a ser realizados estudos sobre as áreas que se prevêem intervencionadas e deverá ser realizada uma candidatura a fundos comunitários”.
Relativamente à ponte da Lagoncinha, na freguesia de Lousado, em Vila Nova de Famalicão, o edil famalicense sublinhou que a infraestrutura é “património nacional e, por isso, reclama não só atenção municipal, como também diligências da estrutura nacional, nomeadamente da tutela em matéria de património e de cultura”.
O autarca explicou que “a ponte da Lagoncinha é, não só um monumento, como também uma importante travessia automóvel para os habitantes de Famalicão, Trofa e Santo Tirso, e, por esse motivo, devem ser encontradas alternativas”.
Paulo Cunha afirmou que a proteção e valorização devida da ponte só vai acontecer quando esta se tornar meramente pedonal: “é necessário uma intervenção do Ministérios das Infraestruturas, que já há muitos anos é reclamada. A solução é viável e passa pela construção de um tabuleiro alternativo, um aponte nova mais a montante ou mais a jusante, que sirva os três concelhos”.
O rio Ave nasce na Serra da Cabreira, em Vieira do Minho, a cerca de 1.200 metros de altitude e percorre cerca de 91 quilómetros para desaguar no oceano Atlântico, a sul de Vila do Conde. A sua bacia hidrográfica tem uma área aproximada de 1.390km², abrangendo 15 municípios.
O Ave banha os concelhos de Vieira do Minho, Póvoa de Lanhoso, Guimarães, Vila Nova de Famalicão, Santo Tirso, Trofa e Vila do Conde.