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Vilacondense João Paulo Azevedo acaba no 20.º lugar em Trap nos Jogos Olímpicos Tóquio2020

30 Julho 2021
Vilacondense João Paulo Azevedo acaba no 20.º lugar em Trap nos Jogos Olímpicos Tóquio2020
Desporto
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O atirador vilacondense João Paulo Azevedo acabou no 20.º lugar a prova de Trap (Fosso Olímpico), de tiro com armas de caça dos Jogos Olímpicos Tóquio2020, falhando o acesso à final por dois pontos.
João Paulo Azevedo atirou para 120 pontos, em 125 possíveis, e ficou de fora do ‘shoot off’ de acesso à final, na qual só competem os seis melhores, por dois tiros certeiros, no que foi a estreia em Jogos Olímpicos.
A prova foi dominada pelo checo Jiri Leptak, que só falhou um tiro dos 125 possíveis, enquanto o vilacondense fez duas séries com 25 tiros em 25 possíveis, duas de 23 e outra de 24.
João Paulo Azevedo era o único português em prova no tiro com armas de caça, encerrando esta quinta feira a participação com um 20.º lugar, a melhor prestação desde o 18.º lugar do seu treinador, Custódio Ezequiel, em Sydney2000.
“Foram dois dias de prova extraordinários. É a primeira vez que estou nuns Jogos [Olímpicos] e gostei das sensações. A prova foi boa e a minha prestação também. Fazer uma média de 24, falhar um prato por ronda… São os Jogos, estão cá os melhores e estive entre eles. Correu muito bem”, resumiu, na zona mista do Campo de Tiro de Asaka.
Apesar de ter falhado a final, manifestou-se feliz com “um sonho que está realizado”.
“A tatuagem já faz sentido”, disse, sobre a tradicional marca dos anéis olímpicos no corpo, que muitos atletas que competem neste patamar escolhem fazer, e que esteve ameaçada pela pandemia de Covid-19.
Para o vilacondense, chegar até aqui “foi uma luta de 10 ou 12 anos”, e “um sonho que fugia”, com o tiro com armas de caça português ausente dos Jogos desde o 27.º lugar de Manuel Vieira da Silva em Pequim2008.
“Acho que representei bem a nossa bandeira, com uma média alta, e estou muito grato a todos os que me ajudaram”, acrescentou.
O ponto alto da modalidade, de resto, foi a prata conquistada por Armando Marques em Montréal1976.
João Paulo Azevedo não se compromete já com uma corrida a Paris2024, porque “só o futuro dirá” se pode acontecer. “Podemos lutar por isso, mas vamos ter calma. Gozar Tóquio2020, que ainda não acabou, tirar uma pausa, e para o ano pensar nisso”, completou.