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Sílvia Agra é a candidata do Bloco de Esquerda à Assembleia Municipal de Vila do Conde

13 Julho 2021
Sílvia Agra é a candidata do Bloco de Esquerda à Assembleia Municipal de Vila do Conde
Política
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O Bloco de Esquerda apresentou este domingo a sua candidatura às eleições autárquicas em Vila do Conde. Sílvia Agra, cabeça de lista à Assembleia Municipal vilacondense, disse que “a casa da democracia está doente”.
Na apresentação pública, no Parque da Cidade de Vila do Conde, Sílvia Agra, cabeça de lista do Bloco de Esquerda à Assembleia Municipal vilacondense, defendeu um “concelho mais inclusivo e sustentável”, “onde não haja filhos e enteados” e “todas as freguesias contem”.
Do programa do Bloco de Esquerda, a candidata à Assembleia Municipal de Vila do Conde destacou a defesa de uma “habitação condigna a preço que os nossos salários suportem”, de “uma política que previna os fogos florestais, que minimize o risco de galgamento do mar sobre as áreas habitacionais, que cuide da natureza, do ambiente e dos espaços verdes”.
Para Sílvia Agra, “a casa da democracia está doente”. A candidata bloquista criticou o modo como a Assembleia Municipal de Vila do Conde tem funcionado: “quem assiste ao seu funcionamento fica confuso e rapidamente conclui que a Assembleia Municipal está capturada pelo executivo”. E apresentou exemplos: “a presidente do executivo tem tempo ilimitado para intervir, o regulamento limita os munícipes a fazerem perguntas a esta quando o órgão reunido é a Assembleia Municipal e impede os munícipes de fazerem intervenções sobre os assuntos autárquicos que os preocupam”. No órgão, comprometeu-se com uma série de propostas para corrigir estas “distorções à democracia que prejudicam o seu funcionamento” e “limitam o escrutínio dos atos da Câmara”.
E, sobre o modo como o Bloco de Esquerda vai atuar, Sílvia Agra concluiu que este “será uma força aberta ao diálogo com as restantes forças políticas, mas também uma força de exigência, atenta às necessidades das populações e que defenda os valores de esquerda”.
Depois de o Governo ter marcado as eleições autárquicas para 26 de setembro, Marcelo Rebelo de Sousa assinou o decreto presidencial que aprova a realização deste ato eleitoral no último domingo desse mês.